NEW JERSEY: Recebido em Trenton, cônsul-geral Luís Sequeira convida Governador Murphy a visitar Portugal
Por HENRIQUE MANO | News Editor
O cônsul-geral de Portugal em New Jersey, Luís Sequeira, foi a Trenton apresentar cumprimentos ao Governador Phil Murphy. A mais alta entidade executiva do ‘Estado Jardim’ recebeu o diplomata português em audiência no seu gabinete oficial.
Durante o encontro, adiantou Luís Sequeira ao jornal LUSO-AMERICANO, o cônsul-geral recebeu um livro sobre a história do estado de New Jersey, que retribuiu com a entrega ao Governador Murphy de uma edição bilingue de um livro sobre o Palácio das Necessidades (sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa) e de um pacote de amêndoas de licor de uma marca portuguesa.
New Jersey acolhe uma das maiores comunidades portuguesas de emigração recente nos Estados Unidos e o encontro entre o diplomata e o Governador espelha as boas relações entre Portugal e este estado norte-americano.
“A visita ao Governador retomou uma prática interrompida há 9 anos, onde o Cônsul de Portugal apresenta cumprimentos ao Chefe do Executivo Estadual”, explica Luís Sequeira, em declarações ao jornal LUSO-AMERICANO. “Serviu para estabelecer um contacto pessoal ao mais alto nível e abrir portas para aprofundar a cooperação através de uma ponte de entendimento directo entre o Consulado e o Governador. O encontro decorreu num tom extremamente cordial e interativo, ou não fosse Phil Murphy um experiente financeiro.”
O cônsul-geral adiantou ainda terem falado “da importância da comunidade portuguesa, desde há mais de um século, para a prosperidade e desenvolvimento do Estado de New Jersey, que foi amplamente reconhecida pelo Governador, pelos cargos públicos e políticos que ocupava, até ao sucesso na área empresarial.”
O diplomata levou ainda a Trenton “três assuntos concretos: 1) a preocupação com a falta de professores qualificados que respondessem à procura crescente pelo ensino do português e a facilitação da sua vinda de Portugal; 2) o estabelecimento de parcerias com Universidades portuguesas na área da investigação em tecnologias da informação, biociências, biotecnologia, biomedicina e fintech; e 3) o potencial que existia para o reforço da cooperação económica, tendo eu convidado o Governador a deslocar-se a Portugal, acompanhado de uma comitiva empresarial. O Governador mostrou-se muito receptivo a todas as propostas que apresentei.”