Newark: Activistas protestam contra a instalação de usina a gás no Ironbound
Citando a “oposição crescente por parte da população em geral”, um grupo de 20 legisladores, incluindo vários do Condado de Essex, apoiaram o movimento contra o projecto de instalação de uma usina eléctrica em Newark, NJ. O “mayor” Ras Baraka juntou-se àqueles que assinaram uma carta enviada ao governador Phil Murphy expressando “forte oposição” à proposta do Passaic Valley Sewerage Commission (PVSC) da instalação de uma usina de gás metano na região.
Entre os outros legisladores estão os seguintes senadores estaduais: Sandra Cunningham, Nilsa Cruz Perez, Shirley Turner, Andrew Zwicker e Patrick Diegnan, além dos membros da Assembleia Estadual: Annette Chaparro, Ângela McKnight, Clinton Calabrese, John McKeon, Thomas Giblin, Mila Jasey, Verlina Reynolds Jackson, Sterley Stanley, Daniel Benson, Raj Mukherji, William Moen Jr., Britnee Timberlake, Sadaf Jaffer, Angélica Jimenez e Pedro Mejia.
O PVSC pretende construir uma usina de gás natural próxima a existente instalação de tratamento de esgoto, na 600 Wilson Ave., no bairro do Ironbound, Newark, NJ. O antigo projecto faz parte das decisões tomadas após a passagem do furacão Sandy. Durante a terrível tempestade, a instalação de tratamento de esgoto da PVSC em New- ark sofreu alagamento, jogando bilhões de esgoto ‘in natura’ ou semi-tratado no Rio Passaic. Desde então, a empresa vem apresentando uma séries de medidas para evitar calamidades futuras. Parte do plano é a construção de uma usina eléctrica que poderá fornecer energia, caso a electricidade da instalação de tratamento de esgoto fique sem energia.
Caso aprovada, esta será a quarta usina eléctrica a gás numa comunidade que já sofre com os níveis altos de poluição tóxica do ar há várias décadas em consequência do racismo ambiental, alegam activistas contra o plano.
O PVSC alega que as novas instalações utilizarão equipamentos de última geração no controle da emissão de gases e que isso terá um “impacto negligenciável na comunidade”. Apesar de os activistas alegaram entender a necessidade da existência de um recurso emergencial no caso de desastre naturais, o órgão deveria fazê-lo de forma que “priorize a energia renovável o máximo possível e que não envolva uma usina eléctrica altamente poluente”.