Newark: Ex-aluno, técnico da equipa nacional de futebol dos EUA é homenageado por escola
Na noite de quarta- feira (30), entre os vários homenageados no St. Benedict’s Preparatory School of Fame, localizada na região central de Newark, NJ, um deles não pôde comparecer à noite de gala. Gregg Berhalter, de 49 anos, ex-aluno da turma de 1991, está no outro lado do mundo, em Qatar, atuando como técnico da equipa nacional de futebol dos EUA durante o Mundial.
“Quando tomei a decisão de me transferir no meu ano de calouro, não tinha a mínima ideia do que aconteceria nos três anos seguintes”, disse Gregg, que cresceu em Tenafly, NJ, através de video-conferência exibida aos mais de 400 alunos, ex-alunos e professores, no restaurante Nanina’s in the Park, em Belleville, NJ.
O momento não poderia ter sido mais triunfante para a escola dedicada ao futebol, fundada em 1868 por monges da Newark Abbey, um monastério Católico Beneditino. Actualmente, a instituição de ensino oferece ensino do nos níveis K-12 e totaliza quase mil alunos, no campus de 11 acres em frente do complexo governamental do Condado de Essex. Recentemente, a instituição acrescentou uma ala feminina.
Após St. Benedicts, onde seus colegas de turma incluíram um dos maiores jogadores dos EUA de todos os tempos, Cláudio Reyna, Gregg estudou na Universidade da Carolina do Norte, seguida de uma longa carreira como jogador profissional de futebol na Europa e EUA, como membro da equipa nacional de futebol na Copa do Mundo. Retirou-se em 2011, no time Major League Soccer’s LA Galaxy, onde tornou-se assistente de técnico. Anteriormente, foi treinador da Suécia, do MLS’s Columbus Crew e finalmente da equipa nacional de futebol em 2018.
O Padre Edwin Leahy recordou-se de Berhalter como um atleta determinado, cujo talento e esforço o levou ao sucesso profissional, apesar de ter o brilho ofuscado na ocasião por Claudio Reyna.
“O Gregg é um exemplo de rapaz que esforçou-se muitíssimo”, disse Leahy, um idoso com aproximadamente 70 anos de idade e conhecido como “Padre Ed”. “Para chegar onde chegou foi somente através do trabalho árduo, pois nunca teve o holofote sobre ele”.
“Quando esteve conosco, jogava à sombra do Cláudio”, acrescentou o religioso. “Ninguém o escolheria, mas ele batalhou e como jogador terminou a jogar na Holanda e como treinador aqui no MLS. Ele é um grande exemplo para a escola, para as crianças, para demonstrar o que o trabalho árduo e a dedicação podem fazer”, concluiu o padre Ed, durante o discurso de homenagem ao célebre aluno.