Newark: “Mayor” Baraka apoia greve de professores e funcionários da Universidade Rutgers

“Faça melhor, Rutgers”, essa foi a mensagem enviada pelo “mayor” de Newark, NJ, Ras Baraka, na quarta- feira (13), à administração da Universidade Rutgers. Na segunda-feira (11), milhares de funcionários sindicalizados, clínicos e funcionários administrati- vos da maior universidade estadual do Estado Jardim, iniciaram uma greve sem precedentes enquanto acordos ainda não foram alcançados. A greve, a qual inclui milhares de professores de meio-período e integral, estudantes de pós-graduação, estudantes de pós-doutorados, conselheiros e biomédicos, realizaram a primeira greve nos 257 anos de existência de instituição de ensino.

Ainda não é certo quanto tempo durará a greve, embora o governador Phil Murphy tenha reunido os dois lados para negociação em Trenton, NJ, e os pressionou para chegarem a um acordo.

Uma das principais reivindicações dos sindicatos é o aumento do salário dos funcionários em tempo integral, assim como palestrantes em meio período e estudantes de pós-graduação que trabalham e lecionam em aulas.

“A base dessa greve reside na disparidade de pagamento para profissionais de meio-período e graduação”, disse Baraka, ex-professor. “A Rutgers contrata em meio-período cada vez mais profissionais e cada vez menos profissionais em tempo integral. Palestrantes de meio-período (adjuntos) estão ensinando mais de um terço de todas as turmas e eles recebem muito menos que os professores em tempo integral”.

“Caso defendamos qualquer coisa em New Jersey, deveria ser a igualdade de salários”, acrescentou Baraka. “Além disso, os assistentes de ensino e graduação precisam de aumento adequado para que possam trabalhar, estudar para seus PhDs, pagar aluguel e débitos escolares. Eles ganham menos de $32 mil anuais”.

“Esta é uma universidade que já pagou mais de $1 milhão para um assistente de treinador”, acrescentou.

Ele frisou que os funcionários da instituição de ensino superior vêm negociando seus salários com a administração há mais de um ano e, ainda assim, têm trabalhado sem contracto desde Junho de 2022.

“Isso não é forma de tratar qualquer sindicato de trabalhadores, muito menos os funcionários da nossa universidade estadual.