Newark: Moradora é acusada de participar em venda de casamentos pelo cartão verde

Uma mulher moradora no Condado de Essex, sua irmã e sobrinho são acusados judicialmente de liderarem um esquema de casamentos fraudulentos envolvendo estrangeiros, informaram promotores públicos federais, na quarta-feira (9). Regina Johnson, de 59 anos, moradora em Newark, NJ, participava do esquema com sua irmã Andréa Torres e seu sobrinho, Philip Torres. Todos os três residem no Estado Jardim, detalharam as autoridades.

Documentos apresentados no tribunal detalharam que o esquema envolvia casamentos fraudulentos em Newark, Plainfield e no estado de Nova York.

As autoridades alegam que entre Setembro de 2016 até Julho de 2019, Johnson e Andréa Torres arranjaram e facilitaram “casamentos falsos envolvendo imigrantes que queriam ficar nos EUA, apesar do status migratório irregular no país.

Torres e Johnson recrutavam esposas em potencial que eram cidadãs dos EUA e pagavam-lhes uma quantia por casarem-se com os seus clientes, disseram os promotores. Além disso, Philip é acusado de ter oficializado alguns dos casamentos fraudulentos.

Torres e Johnson arrumavam para que os “casais” obtivessem uma licença de casamento e até cobravam pelas cerimónias de casamento e festas. Na terça-feira (8), Johnson assumiu a culpa no Tribunal Federal de Newark com relação à acusação de conspiração para abrigar estrangeiros e organizar casamentos fraudulentos entre cidadãos dos EUA e estrangeiros.

A pena pode resultar em 10 anos de prisão e multa de até $250 mil. A leitura da sentença será em 14 de Dezembro.