NEWARK, NJ: Diana Mendes, a mais jovem geração do fado
“Ser-se fadista aqui nos Estados Unidos é muito importante porque o Fado representa grande parte não só da cultura mas também da história de Portugal”. Quem assim tão bem fala é Diana Mendes, uma adolescente que por acaso nasceu neste país, no seio de uma família portuguesa. A residir em Elizabeth, NJ, Diana começou a interessar-se por Fado por obra de uma tia providencial que gostava de lhe cantar os fados de Amália. A juntar a esta vocação familiar, a nossa entrevistada começou a tocar piano aos oito anos, passando mais tarde para o órgão e o acordeão. O seu talento é, de resto, uma atracção para quem frequenta a Igreja de Nossa Senhora de Fátima de Elizabeth. Fado, hoje considerado Património Imaterial da Humanidade, é, nas palavras de Diana, “uma maneira de a pessoa explicar como se sente, contando uma estória, a qual pode ser eventualmente triste ou alegre” concluindo “sim, porque há fados tão engraçados que põem as pessoas a rir às gargalhadas!”. Confidencia-nos que os seus fados favoritos são “Chuva” (Jorge Fernando) e “Fado Loucura” (Júlio Sousa & Frederico de Brito) e que Ana Moura, Kátia Guerreiro e Gisela João estão no lote dos fadistas a ouvir atentamente. Para além, é claro, da eterna Amália.
(Artigo complete na edição de 30 de Julho de 2014)