Newark: Novo programa une a polícia e profissionais da saúde mental

O conceito de unir especialistas em saúde mental com policiais não é novo em Newark, NJ, uma cidade que tem graduado e unido assistentes sociais e agentes policiais há muitos anos e com sucesso retumbante, segundo as autoridades municipais. Actualmente, esse conceito vem sendo avançado através de um programa estadual que cresce rapidamente, informou o Escritório da Promotoria Pública de New Jersey, na terça-feira (1).

A maior cidade do Estado Jardim é agora o maior município a fazer parte da iniciativa ARRIVE Together (Chegando juntos, em tradução livre), a qual oferece recursos médicos às pessoas que apresentam emergências mentais e comportamentais. O objectivo? Permitir a abordagem “clínica” durante emergências envolvendo a polícia, invés da punitiva.

O programa foi lançado em 21 de Junho e seus profissionais já responderam mais de 80 casos em Newark, detalhou o escritório da Promotoria Pública.

Profissionais de saúde mental e comportamental do Newark Beth Israel Medical Center tem participado do esforço local, tornando-se uma das três instalações do RWJ Barnabas Health a participar do programa. Frank Ghinassi, vice-presidente sênior do departamento de serviços de saúde comportamental e dependência do RWJ Barnabas Health disse que em Newark equipas de profissionais de saúde estão juntando-se a policiais a paisana, que chegam aos locais de risco sem o uso de luzes ou lanternas.

Segundo Fritz Fragé, director do Departamento de Segurança Pública de Newark, os resultados tem sido tão positivos que há planos de expandir o programa ao centro comercial da cidade em Setembro.

“Nós também estamos aumentando o número de agentes do Departamento de Polícia de Newark que são treinados em intervenção de crises para responder as ligações junto aos profissionais da ARRIVE Together”, detalhou Fragé.

Desde então, o programa tem provado a sua própria eficácia, ainda conforme o escritório da Promotoria Pública. Um relatório recente da The Brookings Institution, o ARRIVE tem resultado no menor número de prisões e uso de força, maior utilização dos serviços de saúde mental e menos disparidades raciais nos resultados.

O programa ajusta-se conforme a comunidade que atende. Algumas vezes, os policiais actuam com profissionais de saúde mental, respondendo como equipa nos casos. Outras vezes, os profissionais de saúde mental oferecem “follow-up care” (acompanhamento posterior, em tradução livre) para as pessoas que tiveram contacto com a polícia, mas desta vez sem a presença das autoridades de segurança.