NJ: DECISÃO 2024

O seu Guia das Eleições Primárias para o Congresso

Este ano, o NJ Spotlight News apresenta uma visão abrangente das eleições primárias para o Senado dos EUA e das 12 candidaturas à Câmara dos Representantes. Quatro republicanos e três democratas disputam a vaga de New Jersey para o Senado, enquanto 25 republicanos e 25 democratas esperam chegar ao Congresso.
Para a elaboração o guia deste guia, jornalistas sob os auspícios do Centro de Mídia Cooperativa da Universidade Estadual de Montclair procuraram fazer chegar questionários a todos os candidatos cujos nomes figuram nos boletins de voto para cargos federais. Além disso, como parte deste projecto, que continuará até às eleições gerais, os repórteres produzirão uma série de reportagens sobre as eleições para o Congresso em todo o estado com questões-chave para os eleitores.
Este guia procura dar aos eleitores o máximo de informação sobre cada candidato antes das eleições primárias de 4 de Junho. Inclui uma descrição de cada distrito eleitoral e as respostas a um questionário dos candidatos que concorrem nele concorrem. Todos os 57 candidatos cujos nomes aparecem no boletim de voto foram convidados a preencher o mesmo formulário e 33 responderam. [Note-se que o congressista Donald Payne Jr. (D-10) morreu em 24 de Abril, mas o seu nome ainda aparecerá no boletim de voto].
Neste guia, o jornal LUSO-AMERICANO vai concentrar-se apenas nos Distritos Eleitorais 7, 8 e 9, aqueles que em New Jersey contam com a maior concentração de luso-descendentes.

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🗳️DISTRITO ELEITORAL 7
Compreende o condado de Warren e zonas dos Morris, Somerset, Sussex e Union. No condado de Morris, estão os municípios de Chester borough and township, Long Hill, Mendham Borough, Mine Hill, Mount Arlington, Mount Olive, Netcong, Roxbury, Washington, Wharton e zonas de Mendham Township; no de Somerset, localizam-se os de Bedminster, Bernards, Bernardsville, Branchburg, Far Hills, Green Brook, Peapack Gladstone, Raritan, Somerville, Warren, Watchung e áreas de Bridgewater e Hillsborough. No de Sussex, estão os de Andover Borough, Byram, Fredon, Green, Hopatcong, Ogdensburg, Sparta, Stanhope, Stillwater e Walpack. Já Union engloba Berkeley Heights, Clark Fanwood, Mountainside, New Providence, Rahway, Scotch Plains, Springfield, Summit, Westfield, Winfield e partes de Linden.
Os republicanos estão em vantagem entre os eleitores registados para votar, cerca de 34%, em comparação com 31% que se identificam como democratas. Quase todos os restantes não estão afiliados em nenhum partido.
O actual ocupante do cargo é Tom Kean Jr., um ex-senador estadual que ganhou as eleições em 2022 depois de uma reconfiguração do distrito ter dado vantagem aos republicanos. Enfrenta nas primárias Roger Bacon, um candidato que já concorreu como democrata no passado.
Depois da desistência de vários democratas, a activista Sue Altman é a única candidata ao cargo pelo partido.
Nota do editor: todos os candidatos às primárias para o Congresso foram contactados várias vezes pelo Guia de Votação NJ Decide 2024 Q&As; uns responderam, outros não.

✓OS CANDIDATOS REPUBLICANOS

⤻THOMAS H. KEAN JR.
Titular do cargo – não respondeu ao questionário enviado.

⤻ROGER BACON
•Idade: 75
•Residência: Phillipsburg, New Jersey
•Ocupação profissional: reformado
•Biografia: Residente de longa data de Nova Jersey, completou o Phillipsburg High School (1967) e reside em Phillipsburg desde 1972, altura em que terminou o serviço militar na Marinha; reformou-se da American Can Company após 49 anos de serviço.
•CARREIRA POLÍTICA: Conservador e constitucionalista, apaixonado pela defesa das liberdades que nos confere a Constituição americana. Continua a cumprir o juramento solene que fez há muitos anos de “defender a Constituição de todos os inimigos, estrangeiros e domésticos”.

  • RAZÕES PARA CONCORRER: a Constituição diz “Nós, o Povo” e não “nós, os políticos”, pelo que, na minha opinião, é dever de todos participar no nosso sistema único de governação.
    Tópico que mais o preocupa: Na minha opinião, a segurança eleitoral é a questão mais crítica, sendo a constitucionalidade dos tribunais administrativos uma segunda questão a ter em conta.
    •Sobre o papel do governo federal na saúde reprodutiva das mulheres: acredito que estas são questões que devem ser decididas por cada Estado. Sobre a transição dos EUA para a energia limpa: eu apoiaria a aposta na energia nuclear.
    •Sobre a garantia de eleições livres e justas e a transição de poder: a solução para a segurança eleitoral passa por permitir que as Polícias se comprometam a fazer da segurança eleitoral a sua maior prioridade.
    •Sobre o papel dos EUA em conflitos estrangeiros: a minha sugestão é de que se siga o lema do presidente Trump, de paz e prosperidade para todos os americanos.

✓A CANDIDATA DEMOCRATA

⤻SUE ALTMAN
Não respondeu ao questionário enviado.

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🗳️DISTRITO ELEITORAL 8
Engloba zonas dos condados de Essex, Hudson e Union (incluindo alguns bairros da cidade de Newark). No condado de Hudson, estão os municípios de Bayonne, East Newark, Guttenberg, Harrison, Hoboken, North Bergen, Union City, Weehawken, West New York zonas de Jersey City e Kearny. Também alguns bairros de Elizabeth, no condado de Union, integram este Distrito Eleitoral.
A reconfiguração do Distrito não afectou as suas características, que tem 52% de democratas, 11% de republicanos e o resto sem filiação partidária.
O titular do cargo é Robert J. Menendez, filho do senador Menendez, que vai no seu 1.º mandato. Tem como oposição o ‘mayor’ de Jersey City, Ravi Bhalla, e Kyle Jasey, filho de uma antiga deputada estadual.
Anthony Valdes é o candidato republicano.

NOTA DO EDITOR: todos os candidatos às primárias para o Congresso foram contactados várias vezes pelo Guia de Votação NJ Decide 2024 Q&As; uns responderam, outros não.

✓OS CANDIDATOS DEMOCRATAS

⤻ROBERT MENENDEZ JR.
Titular do cargo

•Idade: 38 anos
•Residência: Jersey City
•Ocupação Profissional: congressista
•Biografia: nasceu e cresceu no condado de Hudson e fez o liceu em Union City e Hoboken, vivendo presentemente com a esposa e dois filhos em Jersey City. Formou-se pela University of North Carolina at Chapel Hill e tirou Direito pela Rutgers Law School, tendo recebido o Alumni Senior Prize. Antes de ter sido eleito para o Congresso, foi Comissário afecto à Autoridade Portuária de Nova Iorque/New Jersey, tendo presidido aos comités de Governação e Ética. Também exerceu a advocacia durante vários anos.

  • CARREIRA POLÍTICA: “como congressista pelo Distrito Eleitoral que mais depende de questões como o trânsito, faço parte do Comité de Transportes e Infra-estrutura e continuo a defender um maior acesso aos transporte públicos. Desde que assumi o cargo, os nossos esforços em Washington, DC resultaram na atribuição de 11 mil milhões de dólares em financiamento federal para transformar o nosso Distrito – incluindo $4 mil milhões para o Corredor Nordeste e $6,9 mil milhões para o Projecto Gateway, a maior concessão de transporte colectivo da história americana”.
    “Também pertenço à Comissão da Segurança Interna, por ser crucial enfrentar os desafios de segurança que o nosso país atravessa e ter uma representação que defenda uma abordagem humana e abrangente para corrigir o nosso sistema de imigração falido”.
    “Da elaboração de legislação ao tratamento de processos, a minha função pública está firmemente enraizada numa abordagem centrada no eleitorado. Sou membro de várias bancadas (como Pro-Choice, Equality, Labor, Dads e Renters) e faço parte da task-force de Prevenção da Violência com Armas do Congresso. Sou neto de refugiados cubanos e tenho orgulho de fazer parte do maior grupo de congressistas hispânicos em primeiro mandato do Congresso.
  • RAZÕES PARA CONCORRER: “candidato-me à reeleição porque acredito nas comunidades do nosso Distrito Eleitoral com toda a convicção. Temos a obrigação de lutar pelas pessoas que amamos e pelas coisas em que acreditamos”.
    “Quero continuar a dar voz ao Distrito e representar os nossos valores comuns – respeito e tolerância, trabalho árduo, bom senso de Nova e a ideia inabalável de que todos devem ter acesso a oportunidades e a ferramentas para ter sucesso”.
  • TÓPICO QUE MAIS O PREOCUPA: “ao ouvir os nossos eleitores, a acessibilidade dos preços surge consistentemente como a principal prioridade. O custo de vida continua a ser o nosso maior problema, porque afecta todos os nossos eleitores e está ligado a muitas das nossas prioridades comuns – saúde, educação, habitação, emprego, oportunidades e muito mais”.
    “Embora o presidente Biden e os democratas tenham feito imensos progressos de recuperação económica, reinvestimento em infra-estruturas e redução da taxa de desemprego, temos de continuar a esforçar-nos para apoiar as nossas famílias trabalhadoras”.
    “O primeiro projecto de lei que apresentei, foi o Working Families Task Force Act, que garantiria uma abordagem de todo o governo, criando uma task-force para lidar com postos de trabalho, custos de cuidados infantis, moradia acessível, custos educacionais e os custos diários incessantes que as famílias lutam para acompanhar. Estou orgulhosamente ao lado dos democratas no Congresso na luta para investir nas nossas comunidades, nas nossas famílias e no nosso futuro”.
  • Sobre o papel do governo federal na saúde reprodutiva das mulheres: “saibam que os republicanos vão atacar implacavelmente a saúde reprodutiva e continuar a empurrar-nos para lugares que nenhum de nós quer ir. Como membro do Pro-Choice Caucus, fiz da minha missão defender o nosso Distrito e todos os americanos. O governo federal deve trabalhar pro-activamente para expandir o acesso reprodutivo e salvaguardar o direito de escolha. É por isso que co-patrocinei vários projectos de lei reprodutivos importantes, como o Right to Contraception Act e o Women’s Health Protection Act, que codificariam Roe e restaurariam o direito fundamental de uma mulher sobre seu próprio corpo”.
    “No Congresso, continuarei a apoiar legislação que melhore o acesso a medicamentos reprodutivos seguros e serviços de saúde e defenderei continuamente a FDA para levantar as restrições e tornar mais fácil para as mulheres obterem medicamentos reprodutivos através do correio – para que as suas escolhas não sejam limitadas pelo local onde vivem ou trabalham”.
    •Sobre a transição dos EUA para a energia limpa: “é imperativo que alcancemos um futuro livre de combustíveis fósseis o mais rápido possível. Apoio fortemente a redução do uso de gás natural em favor de soluções mais sustentáveis o mais rápido possível. No nosso Distrito, investimos quase $10 milhões em financiamento federal por meio de concessões de subsídios do Serviço Florestal Urbano e Florestal Comunitário da Justiça Ambiental, $ 7 milhões num subsídio do FTA para electrificação de balsas pendulares e conseguimos com sucesso quase $19 milhões em financiamento para o Programa de Autocarros Escolares Limpos. E investiremos continuamente no transporte colectivo para melhor servir ox nossos vizinhos e proteger o nosso planeta”.
    “Continuaremos a garantir subsídios de justiça ambiental para que as comunidades maioritariamente minoritárias não sejam obrigadas a suportar o ónus de destruição climática. Temos também de tornar vantajoso para as famílias ajudarem o nosso ambiente, proporcionando poupanças de custos à medida que fazem a transição das suas casas para energias limpas. E trabalharemos juntos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa pela metade até 2030 e avançar em direcção às metas do presidente Biden e do governador Murphy de alcançar 100% de geração de energia limpa até 2035”.
    •Sobre a garantia de eleições livres e justas e a transição de poder: “as eleições estão no cerne do nosso governo – por isso, é necessário reforçar as protecções contra a interferência estrangeira nas nossas eleições para garantir um futuro democrático. Isto significa reforçar as medidas de cibersegurança para proteger os nossos sistemas de votação e responsabilizar aqueles que procuram minar as nossas eleições. Temos também de assegurar uma transição pacífica e ordeira do poder após as eleições. Estou ao lado dos democratas no Congresso no respeito pelos resultados de eleições livres e justas”.
    “E temos de continuar a lutar contra os esforços de supressão de eleitores que impactam desproporcionalmente comunidades de cor, indivíduos de baixa renda e outros grupos marginalizados. Tenho orgulho de ter co-patrocinado a Lei da Liberdade de Voto, que irá salvaguardar o direito de voto, expandir o registo e o acesso ao voto e estabelecer o dia das eleições como feriado federal. Temos de agir para eliminar os obstáculos que muitos americanos enfrentam quando votam, para que todos os que são elegíveis para participar nas nossas eleições o possam fazer”.
    •Sobre o papel dos EUA em conflitos estrangeiros: “o Congresso deve permitir continuamente que os Estados Unidos apoiem os nossos aliados e democracias em todo o mundo contra Estados autoritários e forças adversárias. Tal inclui o apoio à Ucrânia e a Israel e a prestação de ajuda humanitária a Gaza. Também exigirá uma combinação robusta de intervenções diplomáticas, económicas e de defesa para apoiar os nossos interesses nacionais, os nossos aliados e os nossos valores americanos comuns”.

⤻RAVI BHALLA

•Idade: 50
•Residência: Hoboken
•Ocupação: Presidente da Câmara (‘mayor’) de Hoboken
•Biografia: “Sou filho de imigrantes que se mudaram da Índia para cá para trabalhar arduamente, buscar oportunidades e praticar a sua fé sikh pacificamente. Nasci e cresci em New Jersey. Formei-me pela Universidade da Califórnia em Berkeley, recebi um mestrado da London School of Economics e formei-me em direito pela Tulane. Vivo com a minha esposa Bindya em Hoboken com os nossos dois filhos, Arza, de 16 anos, e Shabegh, de 11 anos”.
“Como advogado de direitos civis, lutei contra a discriminação e o preconceito nos tribunais. Sou reconhecido nacionalmente por esse trabalho e liderei uma campanha bem-sucedida para reformar as políticas de visitação do governo federal em estabelecimentos prisionais em todo o país. Também fui defensor legal de inquilinos que eram maltratados pelos senhorios”.

  • CARREIRA POLÍTICA: “Fui eleito para o Conselho Municipal de Hoboken em 2009. Durante os meus dois mandatos no Conselho, exerci as funções de Presidente do Conselho durante um certo período. Como vereador, ajudei a cidade a colocar sua situa_ção fiscal em ordem e a recuperar de escândalos gerados por corrupção e má gestão. Fui eleito ‘mayor’ de Hoboken em 2017 e reeleito em 2021. Sob a minha liderança, Hoboken lançou iniciativas reconhecidas nacionalmente que fizeram a cidade avançar, tornando-se mais resiliente e preparada para suportar os impactos das mudanças climáticas e liderar o caminho para enfrentar a ‘Big Oil’, tornando-se a primeira cidade de New Jersey a entrar com uma acção para responsabilizar essas grandes corporações pelos altos custos gerados pelo aquecimento global – um exemplo que várias outras cidades do estado seguiram”.
    “Supervisionei o projecto, a criação e a abertura do ‘ResilienCity Park’, um dos maiores parques de resiliência do país, e estou a planear a criação de três parques de resiliência adicionais, todos projectados com infra-estrutura para combater inundações. Esses parques também aumentam as opções de recreação activa criando mais espaços abertos, aumentando a qualidade de vida”.
    “Também lançámos a iniciativa de segurança para pedestres Visão Zero de Hoboken, tornando Hoboken um lugar mais seguro para caminhar, andar de bicicleta e conduzir. Esta iniciativa foi elogiada pelo secretário de Transportes dos EUA, Pete Buttigieg, como um modelo nacional. Por seis anos consecutivos, Hoboken recebeu uma pontuação perfeita de 100% do Índice de Igualdade Municipal (MEI) da Campanha de Direitos Humanos (HRC) por suas políticas e leis inclusivas LGBTQIA+”.
  • RAZÕES PARA CONCORRER: “Estamos num momento crucial da nossa nação, enfrentando o aumento do nível do mar, o aumento da desigualdade e o aumento do ódio. Para que o Congresso esteja à altura do desafio, precisamos de novas vozes e novas lideranças – uma liderança focada em fazer progressos reais na resolução de problemas e garantir que todos os moradores de New Jersey e americanos, independentemente de sua cor de pele, etnia, género, a quem escolham amar ou onde começaram na vida, ainda possam realizar o sonho americano”.
    “Como congressista, lutarei para tornar a saúde um direito de todos, enfrentarei as mudanças climáticas, protegerei o direito de escolha das mulheres, lutarei contra o ódio e construirei uma economia que funcione para todos. Também acredito que o Congresso precisa de mais líderes com experiência arduamente adquirida a nível local para fazer as coisas e trabalhar construtivamente com pessoas com quem se discorde. Como autarca com um historial de sucesso e de criação de soluções inovadoras, é exactamente essa a experiência que levarei para Washington, DC”.
  • TÓPICO QUE MAIS O PREOCUPA: “Penso que é essencial reforçarmos a nossa democracia em New Jersey e a nível nacional. Participei activamente da luta bem-sucedida para abolir a linha partidária dos condados, entrando com pedidos no Tribunal de Apelos dos EUA em apoio à decisão do tribunal inferior de abolir essa prática, bem junto do Tribunal Distrital dos EUA no processo original. Isso nivelou o campo de jogo para esta primária, reduzindo o poder dos chefes distritais muitas vezes não-eleitos para seleccionar candidatos. Temos agora de trabalhar para garantir que esta igualdade de condições há muito esperada, garantindo uma verdadeira democracia nas nossas primárias, se mantenha em vigor a longo prazo”.
    “A nível nacional, temos de nos erguer contra a maré crescente de autoritarismo que é exemplificado por Donald Trump e seus aliados MAGA no Congresso. Em Hoboken, já tinha falado contra o extremismo, o racismo e o ódio sempre que ele surgiu. O meu primeiro acto como ‘mayor’ foi declarar Hoboken uma cidade acolhedora. No Congresso, serei uma voz forte defensora dos nossos valores democráticos”.
    •Sobre o papel do governo federal na saúde reprodutiva das mulheres: “a decisão de Dobbs, do Supremo Tribunal de extrema-direita, colocou em risco a vida e a autonomia corporal de milhões de mulheres. As mulheres devem ter a liberdade de tomar decisões sobre o seu próprio corpo – ponto final. No Congresso, serei um defensor da justiça reprodutiva e lutarei para codificar Roe v. Wade que entrou na lei para proteger e fortalecer o acesso ao aborto e os cuidados de saúde reprodutiva. Trabalharei também para proteger os prestadores de cuidados de aborto de agentes de má-fé que procuram intimidar os médicos de fazerem abortos. Finalmente, trabalharei para garantir que protegemos a fertilização in vitro – que fornece um caminho para a construção de famílias para tantos moradores do nosso estado e americanos que, de outra forma, poderiam não ser capazes de fazê-lo”.
    •Sobre a transição dos EUA para a energia limpa: “o governo federal deve fornecer maiores incentivos para que os governos locais ajudem a acelerar essa transição. O que fizemos em Hoboken mostra o que é possível. Sob a minha liderança, Hoboken continua a ser um líder nacional sobre o clima, estabelecendo recentemente a criação de um novo Departamento de Acção Climática e Inovação. Para reduzir a nossa pegada de carbono, expandimos as opções de transporte alternativo e implementámos estações de carregamento de veículos eléctricos como parte de um ambicioso Plano de Acção Climática global. No Congresso, lutarei por esses incentivos, inclusive ampliando as verbas federais dedicadas aos governos locais nessa área”.
    “Também lutarei para preservar e expandir os programas climáticos na Lei de Redução da Inflação, apoiarei fortemente os novos padrões de emissões para automóveis que acelerarão nossa transição para veículos eléctricos e híbridos e pressionarei por mais investimentos em energia solar, eólica e outras fontes de energia renováveis e lutarei por uma parcela maior de subsídios federais a serem dedicados ao transporte público”.
    •Sobre a garantia de eleições livres e justas e a transição de poder: “o esforço imprudente de Donald Trump para anular os resultados das eleições presidenciais de 2020, agarrando-se ao poder por todos os meios necessários, tornou imperiosa a necessidade de fortalecer a nossa democracia, protegendo-a de uma onda crescente de autoritarismo dentro e fora do país. No Congresso, apoiarei e trabalharei activamente para a aprovação das Leis de Protecção da Nossa Democracia e da Liberdade de Voto, que estabeleceriam salvaguardas essenciais. A Lei de Protecção da Nossa Democracia reforça as barreiras de protecção da nossa democracia, impedindo que presidentes ou outros funcionários usem seus cargos para ganhos pessoais e protegendo as nossas eleições de interferências estrangeiras, entre outras disposições”.
    “A Lei da Liberdade de Voto reforça a nossa democracia, reforçando o direito de voto, combatendo a supressão de eleitores, pondo fim ao gerrymandering partidário e instituindo reformas no financiamento de campanhas”.
    •Sobre o papel dos EUA em conflitos estrangeiros: “com autoritários em marcha pelo mundo, é vital que os Estados Unidos defendam os valores democráticos e ajudem os nossos aliados. Isto tem de ser feito criteriosamente, evidentemente, e a utilização de tropas americanas deve ser sempre um último recurso”.
    “Teria votado a favor do recente pacote de ajuda militar à Ucrânia, a Israel e a Taiwan que, finalmente, após meses de atraso que custou caro em termos de vidas e território ucranianos, foi aprovado pelo Congresso. Reabastecer as reservas de munições da Ucrânia, que se esgotam rapidamente, permitir-lhe-á continuar a repelir a invasão injustificada e brutal da Rússia: o princípio de que uma nação não pode invadir e apoderar-se de outra nação soberana simplesmente porque quer e pensa que tem um poder militar superior deve ser preservado. No caso de Israel/Gaza, embora devamos continuar a ajudar a reforçar as defesas de Israel na sequência das ameaças do Irão e dos seus representantes, o Hamas e o Hezbollah, e a condenar o horrendo e bárbaro terrorismo do Hamas a 7 de Outubro, os Estados Unidos devem ser francos no apelo a Israel para que minimize as vítimas civis em Gaza”.
    “O número de mortos é inaceitável. Temos de redobrar os nossos esforços para conseguir um cessar-fogo negociado com o regresso dos reféns. Além disso, é essencial continuar a exercer uma forte pressão no sentido de uma solução de dois Estados, estabelecendo uma nação para os palestinianos, garantindo simultaneamente a segurança israelita. Para tal, é necessário mobilizar as nações árabes moderadas para garantir aos palestinianos uma autonomia pacífica e competente, com a emergência de novos líderes, bem como utilizar a nossa influência para produzir uma mudança de rumo por parte do Governo israelita”.

⤻KYLE JASEY
Não respondeu ao questionário enviado.

✓OS CANDIDATOS REPUBLICANOS

⤻ANTHONY VALDES

•Idade: 43 anos
•Residência: West New York
•Ocupação profissional: funcionário do estado de New Jersey (inspector da Hotel & Multiple-Dwelling)
•Biografia: nasceu e cresceu em West New York, filho de pai cubano e mãe mexicana. Solteiro e sem filhos. Servidor público há mais de 13 anos.

  • CARREIRA POLÍTICA: “sou republicano moderado e já concorri a comissário da cidade de West New York em 2019”.
  • RAZÕES PARA CONCORRER: “estou farto dos disparates e da incompetência actualmente em Washington, DC e procuro fazer a minha parte para ajudar a tornar a América grande novamente”.
  • TÓPICO QUE MAIS O PREOCUPA: “Inflação. Temos de eliminar as despesas inúteis a todos os níveis, especialmente a ajuda externa, e tornarmo-nos novamente independentes do ponto de vista energético, produzindo mais perfurações e minas em terras americanas. A utilização dos nossos recursos naturais, como o petróleo, o carvão e o gás, reduzirá os custos em todos os domínios. Os cidadãos americanos não conseguem mais acompanhar a inflação causada por más políticas”.
    •Sobre o papel do governo federal na saúde reprodutiva das mulheres: “nenhum. O governo não deve envolver-se nas decisões pessoais das pessoas”.
    •Sobre a transição dos EUA para a energia limpa: “melhorar a nossa rede eléctrica seria o passo mais importante. As nossas infra-estruturas eléctricas actuais não podem suportar a demanda proposta por energia limpa”.
    •Sobre a garantia de eleições livres e justas e a transição de poder: “identificação do eleitor, boletins de voto de papel e eliminação do voto por correspondência”.
    •Sobre o papel dos EUA em conflitos estrangeiros: “nenhum. Já lhes foi dado o suficiente. Os nossos cidadãos estão a sofrer e precisam da nossa ajuda”.

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🗳️DISTRITO ELEITORAL 9
O Distrito Eleitoral 9 abrange zonas dos condados de Bergen, Hudson e Passaic. Em Bergen, cobre os municípios de Carlstadt, Cliffside Park, East Rutherford, Edgewater, Elmwood Park, Fairview, Franklin Lakes, Garfield, Hasbrouck, Little Ferry, Lodi, Lyndhurst, Moonachie, North Arlington, Oakland, Ridgefield, Rochelle Park, Rutherford, Saddle Brook, South Hackensack, Teterboro, Wallington, Wood-Ridge e zonas de Maywood. Em Hudson, inclui bairros de Secaucus e Kearny. Em Passaic, inclui Clifton, Haledon, Hawthorne, North Haledon, Passaic City, Paterson, Pompton Lakes, Prospect Park e zonas de Wayne.
O Distrito Eleitoral inclui 40% de democratas e 20% de republicanos, sendo os restantes independentes.
O titular do cargo, Bill Pascrell Jr., de Paterson, foi eleito em 1997 e é um membros mais velhos do Congresso. Enfrenta nestas primárias o ‘mayor’ de Prospect Park, Mohamed Khairullah.
As primárias republicanas têm dois candidatos que concorrem pela primeira vez a um cargo político: Hector Castillo e Billy Prempeh.
Nota do editor: todos os candidatos às primárias para o Congresso foram contactados várias vezes pelo Guia de Votação NJ Decide 2024 Q&As; uns responderam, outros não.

✓OS CANDIDATOS DEMOCRATAS

⤻BILL PASCRELL JR.
Titular do cargo – não respondeu ao inquérito enviado.

⤻MOHAMED KHAIRULLAH
•Idade: 48 anos
•Residência: Prospect Park
•Ocupação profissão: educador e Presidente da Câmara
•Biografia: “Nasci e passei a minha primeira infância em Alepo, na Síria. Devido à guerra de 1980, a minha família foi forçada a fugir da Síria e estabeleceu-se na Arábia Saudita. Após a invasão do Kuwait pelo Iraque em 1991, imigramos para os Estados Unidos e estabelecemo-nos em Prospect Park, NJ, onde fui criado e tenho vivido desde então. Depois do liceu, formei-me em Gestão pela William Paterson University”.
“Tenho muito orgulho em ter mudado a minha carreira de gestão para a educação. Primeiro como professor e agora como director-assistente e administrador, gosto de inspirar e moldar nossa próxima geração. Além disso, participei de várias missões de socorro em todo o mundo servindo refugiados e populações na Síria, Turquia, Bangladesh, Haiti e muito mais. Estas experiências têm inspirado em mim o amor pelo serviço público. Hoje, como pai de cinco filhos incríveis, estou dedicado a usar minha plataforma para defender os eleitores do Distrito Eleitoral 9 e trazer-lhes a representação que merecem na Câmara dos Representantes dos EUA”.

  • CARREIRA POLÍTICA: “Pouco depois de me tornar cidadão, em 2001, entrei no serviço público na política local como vereador no Borough of Prospect Park, NJ, por três anos. Fui então eleito com sucesso como ‘mayor’ de Prospect Park e servi nessa função nos últimos 18 anos, tornando-me o autarca muçulmano há mais tempo em funções do estado”.
    “O meu interesse pela política surgiu do meu passado como imigrante e do meu desejo de retribuir à comunidade que acolheu a minha família de braços abertos. Comecei a dedicar-me à vida cívica como bombeiro voluntário em 1994 e, mais tarde, como voluntário no hospital local. Estas experiências inspiraram-me a candidatar-me a cargos políticos e a defender os meus eleitores”.
    “Como presidente da Câmara, defendi políticas progressistas centradas no apoio aos sindicatos, no fornecimento de habitação a preços acessíveis, na modernização das infra-estruturas, na melhoria da qualidade de vida, na expansão de iniciativas verdes e na utilização da inteligência artificial para melhorar a eficiência do governo. Também dediquei a minha plataforma para falar sobre questões que afectam as minorias que estão sub-representadas e não podem falar por si mesmas”.
  • RAZÕES PARA CONCORRER: “Seja trabalhando em dois empregos para sobreviver, vivendo de salário em salário ou tendo que lidar com o aumento do custo de vida, tenho a experiência única para me relacionar com as dificuldades que os nossos constituintes no Distrito Eleitoral 9 enfrentam diariamente. Precisamos de um representante que compreenda os desafios de 2024, não os do século passado. Concorro agora ao Congresso para continuar todo o trabalho que implementei localmente em nível federal, ao mesmo tempo que promovo a unidade, a paz e o progresso. A minha campanha é dedicada a ouvir as diversas vozes de nossa comunidade. Acredito que posso ser um líder e defensor eficaz das questões que mais importam para a população deste Distrito Eleitoral de Nova Jersey.
  • TÓPICO QUE MAIS O PREOCUPA: “A maior questão para mim nas próximas eleições é garantir a prosperidade económica para todos. Embora o titular do cargo possa enfatizar os enganosos números baixos de desemprego, a verdade é que as filas nos bancos alimentares estão a aumentar. A inflação está a afectar o poder de compra do americano médio. Os jovens americanos estão a ter muita dificuldade em comprar as suas primeiras casas enquanto se afogam em dívidas estudantis esmagadoras”.
    “Isto está directamente ligado à redefinição de prioridades da política externa americana e para onde enviamos o nosso dinheiro, nomeadamente a lei de gastos militares estrangeiros de 95 mil milhões de dólares, aprovada no início desta Primavera. Apesar das suas claras contravenções ao Direito Internacional e das recentes resoluções da ONU que apelam a um cessar-fogo, o Presidente Biden e o Congresso recompensaram o governo israelita de direita com 26 mil milhões de dólares de financiamento militar adicional para continuar o genocídio de Gaza e agravar a crise. Esta estratégia corre o risco de mergulhar a região num conflito incontrolável”.
    “Em vez de usar 95 mil milhões de dólares para financiar guerras estrangeiras brutais, o governo deve concentrar-se em questões locais, como as inundações debilitantes e o nosso sistema educativo em dificuldades”.
    Em última análise, os EUA devem projectar valores de justiça, democracia e direitos humanos na sua política externa para enfrentar eficazmente os desafios globais e manter o seu papel de liderança no mundo”.
    Sobre o papel do governo federal na saúde reprodutiva das mulheres: “o governo federal enfrenta um desafio delicado na regulamentação da saúde reprodutiva. Por um lado, tem a responsabilidade de defender direitos constitucionais, garantir acesso e equidade e salvaguardar a segurança e a ética das tecnologias médicas. Por outro lado, deve respeitar a autonomia e as liberdades individuais daqueles que tomam decisões profundamente pessoais sobre os seus próprios corpos e famílias”.
    “Encontrar o equilíbrio certo requer uma formulação de políticas ponderada e diferenciada. O governo deve proteger o acesso a uma ampla gama de opções contraceptivas e tratamentos de fertilidade seguros e acessíveis. Deve também fazer cumprir as leis dos direitos civis para prevenir a discriminação nos cuidados de saúde reprodutiva. Ao mesmo tempo, deverá evitar regulamentações excessivamente prescritivas que violem o direito fundamental de fazer escolhas informadas sobre a gravidez e o parto”.
    “Esta é uma questão complexa sem respostas fáceis. Os decisores políticos devem pesar cuidadosamente prioridades e interesses concorrentes, guiados por princípios de justiça, autonomia corporal e respeito pela dignidade individual. Somente através de tal abordagem o governo federal poderá cumprir o seu dever de promover o bem-estar público, ao mesmo tempo que defende as liberdades constitucionais que são a base de uma sociedade democrática”.
    Sobre a transição dos EUA para a energia limpa: “para fazer a transição para a energia limpa, o governo federal deve agir de forma decisiva. Em primeiro lugar, o apoio aos trabalhadores e às comunidades que trabalham com combustíveis fósseis é vital, oferecendo financiamento para a reconversão profissional e a diversificação económica, adaptado às necessidades de cada região”.
    “Em segundo lugar, capacitar os Estados com recursos financeiros e técnicos para políticas climáticas ambiciosas, garantindo que as acções federais complementem os esforços estaduais”.
    “Em terceiro lugar, investir em infra-estruturas de energia limpa, acelerando projectos de transmissão e apoiando a produção nacional”.
    “Em quarto lugar, fortalecer os regulamentos, mantendo a autoridade da agência para padrões ambiciosos e fornecendo orientações claras sobre incentivos federais para energia limpa”.
    “Por último, dar prioridade à equidade, direccionando o apoio às comunidades desfavorecidas e garantindo a criação de empregos de qualidade e a protecção dos trabalhadores. Ao tomar estas medidas, podemos catalisar uma transição abrangente e equitativa para a energia limpa em todo o país”.
    •Sobre a garantia de eleições livres e justas e a transição de poder: “a recente aprovação da Lei bipartidária de Reforma Eleitoral Presidencial (H.R. 8873) é um passo importante. Esta legislação reforma a Lei da Contagem Eleitoral para clarificar o papel ministerial do Vice-Presidente, aumentar o limite de objecções e estabelecer regras claras para a contagem dos votos eleitorais. Isto ajuda a evitar tentativas de subverter o processo democrático, como vimos em 6 de Janeiro de 2021”.
    “Além disso, é fundamental defender as normas e instituições democráticas que permitem transições pacíficas, tais como a vontade dos partidos da oposição de servirem como uma oposição leal. A manutenção destas barreiras democráticas, mesmo durante momentos políticos tensos, é essencial”.
    “O reforço da integridade eleitoral e das medidas de segurança também pode ajudar a construir a confiança do público no processo e nos resultados eleitorais. Isto inclui garantir sistemas de votação seguros, combater a desinformação e fornecer recursos adequados para a administração eleitoral”.
    “Em última análise, uma transição pacífica de poder requer a cooperação de boa-fé de todos os intervenientes políticos para aceitarem os resultados eleitorais, mesmo que discordem do resultado. A defesa do Estado de direito e da Constituição é fundamental para preservar esta pedra angular da democracia”.
    •Sobre o papel dos EUA em conflitos estrangeiros: “como candidato ao Congresso, acredito que os Estados Unidos devem adoptar uma abordagem de princípios ao seu papel em conflitos estrangeiros como os da Ucrânia e de Israel/Gaza”.
    “Na Ucrânia, temos de continuar a prestar apoio económico e diplomático a uma nação soberana sob ataque, evitando ao mesmo tempo uma intervenção militar directa que possa evoluir para um conflito pior”.
    “No que diz respeito a Israel e à Palestina, os EUA devem tomar medidas imediatas para abordar a causa profunda do conflito, que é a ocupação ilegal da Cisjordânia e de Gaza. Mais ainda, os EUA devem exigir a Israel que concorde com um cessar-fogo para que os reféns sejam libertados e ponha fim ao cerco desumano aos civis de Gaza. Além disso, Israel deve impedir a expansão de todos os colonatos ilegais na Cisjordânia. Só através de pressão directa poderá ser reavivado um processo de paz credível”.
    “Acredito que os EUA têm a obrigação moral de defender o direito internacional, os direitos humanos e a resolução pacífica de litígios”.

🗳️OS CANDIDATOS REPUBLICANOS

⤻BILLY PREMPEH
•Idade: 34 anos
•Residência: Paterson
•Ocupação profissional: engenheiro
•Biografia: “Sou o Billy Prempeh, um orgulhoso americano de primeira geração e residente de longa data em Paterson, NJ. Veterano da Força Aérea, dediquei-me ao avanço dos valores conservadores, ganhando a nomeação republicana para o Distrito Eleitoral 9 de New Jersey aos 30 anos. Com um forte compromisso com os princípios constitucionais e as políticas que priorizam a América, pretendo revitalizar a economia e a educação do nosso país, para um futuro americano mais brilhante”.
•Carreira política: “Aos 20 e poucos anos, as obras de Ron Paul moldaram significativamente as minhas opiniões políticas e fortaleceram o meu compromisso com os princípios conservadores. Esta fundação inspirou-me a entrar na política, levando-me a ganhar a nomeação republicana para este Distrito Eleitoral. Apesar dos recursos limitados e das condições desafiantes, consegui aumentar a participação eleitoral republicana para um número sem precedentes de 31,9%”.
“Na minha campanha de 2022, continuei a aproveitar esta dinâmica, alcançando 44% dos votos, um ganho significativo que reflecte um forte desempenho mesmo em redutos democratas. A minha plataforma, profundamente enraizada nos valores constitucionais e nas políticas que priorizam a América, centra-se na revitalização da nossa economia e dos sistemas educativos para garantir um futuro próspero para os cidadãos americanos”.
•Raz_ões para concorrer: “concorro porque acredito na promessa da América e na necessidade de preservar e fortalecer os nossos valores e liberdades constitucionais. A minha experiência como veterano de primeira geração da Força Aérea Americana e dos EUA incutiu em mim um profundo compromisso com o serviço e a liderança. Vendo os desafios que a nossa nação enfrenta, desde as disparidades económicas às deficiências educacionais, sinto-me compelido a trazer uma liderança nova e dinâmica para representar este Distrito Eleitoral. A minha plataforma está focada em revitalizar a nossa economia através do Plano Revive America, melhorando o nosso sistema educacional com o Plano de Liberdade de Educação e garantindo que o nosso governo reflicta a verdadeira vontade do povo com políticas como o Plano de Votação Blockchain. Estas iniciativas foram concebidas para colocar os americanos em primeiro lugar, garantindo que o nosso Distrito Eleitoral e a nossa nação prosperem. Com a minha disciplina militar e dedicação às políticas que priorizam a América, estou empenhado em causar um impacto significativo no Congresso, lutando pelas necessidades e valores dos cidadãos americanos e abrindo caminho para um futuro próspero e seguro”.
•Tópico que mais o preocupa: “O maior problema para mim nestas eleições é garantir a segurança das nossas fronteiras. Uma fronteira forte e segura é fundamental para a soberania nacional e a segurança dos nossos cidadãos. Sem fronteiras seguras, não podemos proteger as nossas comunidades de diversas ameaças ou gerir eficazmente os nossos recursos”.
“Além disso, dedico-me a levar programas comerciais a todas as escolas públicas, dotando os nossos jovens de competências práticas que conduzam a empregos de alta qualidade e fortaleçam a nossa força de trabalho. Esta iniciativa irá capacitar a nossa próxima geração, garantindo que estejam preparados para o futuro com competências valiosas e comercializáveis”.
“Além disso, defendo veementemente a implementação de limites de mandato em todos os cargos federais para garantir ideias novas e evitar políticas de carreira. Estas mudanças são cruciais para manter um governo que sirva verdadeiramente o povo, reflectindo os valores e necessidades dos americanos. Juntas, estas questões constituem a pedra angular da minha campanha, centrando-se na segurança, educação e integridade na governação, alinhando-se com o meu compromisso de servir e elevar a comunidade”.
•Sobre o papel do governo federal na saúde reprodutiva das mulheres: “o papel do governo federal na regulação da saúde reprodutiva das mulheres deve ser limitado, respeitando tanto as escolhas individuais como a soberania do Estado. Com a derrubada do caso Roe v. Wade, a regulamentação do aborto, incluindo aspectos relacionados ao controle da natalidade e à fertilização in vitro, retorna legitimamente aos estados. Esta abordagem respeita o nosso sistema federal e as diversas perspectivas entre os estados sobre estas questões sensíveis. Pessoalmente, sou pró-vida e acredito na protecção da santidade da vida. No entanto, reconheço que, por uma questão de política federal, estas decisões cabem agora principalmente aos estados”.
“No nível federal, oponho-me veementemente ao uso do dinheiro dos contribuintes para financiar organizações como a Planned Parenthood, que realizam abortos. O financiamento federal não deve estar envolvido no financiamento de serviços de aborto. Em vez disso, defendo que o apoio federal seja destinado a programas que ofereçam às mulheres escolhas genuínas, incluindo adopção e serviços de saúde que preservem a vida. Esta posição está alinhada com o meu compromisso com a responsabilidade fiscal e a governação moral, garantindo que os recursos federais são utilizados de uma forma que reflecte os valores de uma parte significativa da população americana”.
•Sobre a transição dos EUA para energia limpa: “o governo federal deveria priorizar uma abordagem equilibrada para a transição do país para energia limpa, garantindo a independência energética e a sustentabilidade. Um passo fundamental é aumentar significativamente o investimento na energia nuclear, incluindo a investigação sobre energia nuclear baseada em tório, que oferece uma alternativa mais segura e abundante aos reactores de urânio tradicionais. Além disso, devemos expandir as nossas capacidades em energia geotérmica, que proporciona uma fonte de energia fiável e consistente”.
“Os avanços na tecnologia de baterias também são críticos, uma vez que capacidades melhoradas de armazenamento são essenciais para tornar mais viáveis ​​fontes de energia intermitentes, como a solar e a eólica. Ao mesmo tempo que avançam estas tecnologias, é crucial que a América continue a utilizar e a expandir as suas operações de perfuração para manter a independência energética. Devemos aproveitar eficazmente os recursos de combustíveis limpos à medida que reduzimos gradualmente a dependência dos combustíveis fósseis tradicionais”.
“Uma política energética pragmática não pode eliminar abruptamente as actuais fontes de energia, como a gasolina e o gasóleo, sem ter uma substituição totalmente viável e sustentável. A transição deve ser gerida de forma responsável para garantir que as nossas necessidades energéticas sejam satisfeitas sem comprometer a estabilidade económica ou a segurança nacional”.
•Sobre garantir eleições livres e justas e a transição de poder: “para garantir eleições livres e justas e uma transição de poder suave, é essencial implementar tecnologias robustas e transparentes. Uma solução principal é a integração da tecnologia blockchain, conforme descrito no meu Plano de votação Blockchain. Este plano propõe o uso de blockchain para proteger o processo eleitoral através de criptografia e manutenção de registros imutáveis”.
“O Plano de Votação Blockchain envolve a atribuição de identificadores criptografados exclusivos para cada boletim de voto, que são vinculados de forma segura aos detalhes do registo eleitoral. Este método evita acesso não-autorizado e adulteração, garantindo que cada voto seja registado e contado com precisão. Além disso, a transparência do blockchain permite que todas as partes verifiquem a integridade do processo eleitoral sem comprometer o anonimato do eleitor”.
“A implementação desta tecnologia exigirá planeamento e coordenação cuidadosos, tanto a nível federal como estadual, para garantir padrões universais e compatibilidade em todo o país. A formação dos funcionários eleitorais e a educação pública sobre o novo sistema também serão cruciais para o seu sucesso. Ao adoptar a blockchain, podemos salvaguardar as nossas eleições contra a fraude e garantir que cada transição de poder reflecte a verdadeira vontade do povo, aumentando a confiança nos nossos processos democráticos”.
•Sobre o papel dos EUA nos conflitos estrangeiros: “os Estados Unidos devem abordar os conflitos estrangeiros com uma estratégia que dê prioridade aos interesses americanos e procure evitar complicações desnecessárias. Este princípio está consagrado no meu Plano Vote pela Paz, que determina que qualquer envolvimento dos EUA em guerras estrangeiras deve receber aprovação explícita através de um referendo nacional. Isto garante que a utilização dos recursos americanos, incluindo a ajuda financeira e o apoio militar, se alinha com a vontade do povo americano”.
“No caso de conflitos como os da Ucrânia e de Israel/Gaza, os EUA devem concentrar-se em soluções diplomáticas e em ajuda humanitária que não envolvam directamente intervenção militar, a menos que sejam apoiadas por um mandato claro da população. O objetivo é proteger os interesses de segurança nacional, mantendo ao mesmo tempo um processo transparente e democrático”.
“Isto ajudará os EUA a manter o seu papel de liderança global, defender a paz e a estabilidade, apoiar resoluções justas de conflitos e garantir que qualquer envolvimento seja criterioso, justificado e apoiado pelo consenso dos cidadãos americanos. O Plano Votar pela Paz não só evita decisões precipitadas que poderiam levar a compromissos militares prolongados, mas também reforça o compromisso dos Estados Unidos com a democracia e o princípio de que o governo não deve agir sem o consentimento informado do seu povo”.

⤻HECTOR CASTILLO
Não respondeu ao inquérito.