NOVA IORQUE: Países de expressão portuguesa celebraram idioma (e História) comuns nas Nações Unidas
Por HENRIQUE MANO | Nova Iorque
“Em Português nos Entendemos”.
O lema que norteia a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) está bem de saúde e recomenda-se, à avaliar pela recepção oferecida a semana passada na sede da ONU em Nova Iorque, coordenada pela Missão Permanente de Angola junto daquele órgão internacional.
O Dia da CPLP reuniu representantes de todos os países membros (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) e ainda de nações observadoras, a quem o embaixador Francisco José da Cruz, de Angola, deu as boas-vindas com uma intervenção onde sublinhou a importância do idioma comum a todas elas e a necessidade de cooperação entre os povos.
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Representantes diplomáticos dos vários países membros da CPLP no evento
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Edifício-sede das Nações Unidas, em Manhattan, onde decorreu o evento da CPLP
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | A mensagem em vídeo do secretário-geral António Guterres
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | A embaixadora Ana Paula Zacarias com funcionários da Missão Permanente de Portugal junto da ONU
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Da direita: cônsul-geral de Portugal em Nova Iorque, Luísa Pais Lowe, secretário de estado do Mar, José Maria Costa, embaixadora Ana Paula Zacarias (ONU) e Prof.º José Carlos Adão
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | O embaixador Francisco José da Cruz, de Angola, deu as boas-vindas com uma intervenção onde sublinhou a importância do idioma comum a todas elas e a necessidade de cooperação entre os povos
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Prof.º José Carlos Adão e diplomatas brasileiros
Portugal fez-se representar no evento a alto nível, com a presença do Secretário de Estado do Mar, José Maria Costa, da representante permanente de Portugal junto da ONU, embaixadora Ana Paula Zacarias, da cônsul-geral de Portugal em Nova Iorque, Luísa Pais Lowe e do coordenador adjunto para o ensino do português José Carlos Adão.
Em declarações ao jornal LUSO-AMERICANO, a embaixadora Ana Paula Zacarias reconheceu haver um esforço de “todos os países da CPLC” no sentido “de ver se o português é admitido como língua de trabalho nas Nações Unidas. Seria para nós muito gratificante que assim acontecesse”.
A diplomata acredita que, “à medida que o português vai sendo cada vez mais falado no mundo, à medida que se afirma cada vez mais como uma língua importante na construção da paz, na construção também de tudo o que são as novas tecnologias (vemos cada vez mais a influência da língua portuguesa no mundo digital), vamos ganhando dimensão, vamos cada vez mais afirmando a CPLP e a língua portuguesa em simultâneo”.
Na óptica de Ana Paula Zacarias, “esta festa que tivemos aqui hoje é bem representativa disso; tivemos aqui representantes não só da CPLP, mas de todos os países observadores, dando assim uma mostra de solidariedade e da importância que esta organização e a nossa língua vai tendo pelo mundo”.
O secretária de estado do Mar, José Maria Costa, em Nova Iorque para contactos multilaterais, sublinhou igualmente o facto de “a língua portuguesa estar a contribuir para a construção da paz e da prosperidade entre os povos”.