NOVA IORQUE: PORTUGAL QUER DIREITO À FELICIDADE DOS POVOS ACRESCENTADO À DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

• Por HENRIQUE MANO | Jornal LUSO-AMERICANO

“Estamos a propor algo histórico para a Humanidade”. É assim que Graça Castanho, professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores, descreve o projecto ‘Felicidade dos Povos: Um Direito Humano’,  que amanhã – 5ª feira – Portugal leva à sede da ONU em Nova Iorque.

FOTO: Jornal LUSO-AMERICANO
A professora Graça Castanho, da Universidade dos Açores, esta tarde com o grupo de alunas portuguesas em frente à sede da ONU, em Nova Iorque, onde amanhã faz a entrega da proposta

A ideia é simples: fazer com que o mais importante organismo global acrescente ao Artigo 3.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos o direito dos povos à felicidade.

“Não é coisa pouca”, acrescenta Graça Castanho, em declarações prestadas hoje em Nova Iorque ao jornal LUSO-AMERICANO.

O projecto amanhã levado à ONU é uma parceria entre a Universidade dos Açores e a Lesley University, em Cambridge, MA, tendo sido escrito a quatro mãos por Graça Castanho e pela professora Maria de Lurdes Serpa.

De acordo com Castanho, que trouxe consigo um grupo de várias alunas dos Açores para a sessão de amanhã, a ideia conta já como aval de “vários organismos internacionais e nacionais ligados ao ensino e a outras áreas sociais.”

O project prevê ainda que 20 de Março seja declarado ‘Dia Internacional da Felicidade’, com eventos em todo o globo a multiplicarem-se com o apoio da ONU, UNESCO, UNICEF, Banco Mundial e União Europeia.

O conceito do Direito dos Povos à Felicidade não é de todo abstracto, e deve ainda passar – lê-se no documento a entregar à ONU – pelo treino de professores, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais para assistência em áreas vitais como a identidade de géneros, violência, ‘bullying’ e direitos humanos.