Novos agentes comunitários foram apresentados na 3ª esquadra

Depois de praticamente 28 anos a percorrer as ruas do Ironbound e a servir de elo de ligação entre o departamento da polícia e a comunidade, o detective Michael Silva reformou-se. Essa reforma coincidiu também com a troca de liderança na 3ª esquadra com a saída do capitão A. Costa ( também por reforma) e a entrada no capitão João Miguel Carvalho, um luso-americano com raízes no bairro.

Para substituir Silva foi escolhido o agente Joe Tavares, que irá agora acompanhar  Ric Barbosa, o luso-brasileiro que já fazia equipa com Michael da Silva.

Para o capitão Carvalho os agentes comunitários desempenham um papel “crucial, eles são o elo de ligação entre a esquadra, o departamento e a comunidade que servem, por isso esta é uma posição bastante importante e estou certo que o Joe Tavares com o Ric Barbosa vão fazer um trabalho extraordinário para manter a dinâmica do bairro, um bairro único do qual todos nós nos orgulhamos”

Joe Tavares referiu, “é com muito orgulho que regresso a esta área, pois tenho aqui as minhas raízes e estou preparado para servir uma comunidade que me diz muito”.

Ric Barbosa adiantou, “o nosso bairro é único e diverso e como tal vou trabalhar para continuar  a merecer a confiança dos residentes”.

Joe Tavares.

Tavares nasceu na Alemanha filho de naturais de Seixo da Beira, Oliveira do Hospital. Com seis anos imigrou para Newark e  entrou para o departamento de polícia de Newark em 1998 – está no departamento à 23 anos. Começou a trabalhar na 4ª esquadra, depois trabalhou durante um ano num departamento especial e de seguida veio para a 3ª esquadra, onde se manteve até 2008, regressando depois à 4ª esquadra e agora novo regresso ao Ironbound. A família Tavares é paroquiana da Igreja Nossa Senhora de Fátima em Newark,

Ric Barbosa.

Natural de Newark, Barbosa nasceu em Newark, filho de pai Brasileiro e mãe Portuguesa. Entrou para o departamento de polícia de Newark há 5 anos e é agente comunitário há já dois anos.

Determinados, os dois agentes esperam agora consolidar relações e aproximar a comunidade da esquadra e do departamento com os residentes que servem, “somente a trabalhar para o mesmo lado, podemos atingir objectivos e para isso o trabalho de equipa e a confiança mútua são essenciais”, referiram os dois agentes ao LUSO-AMERICANO.