Obama não acredita que novo Presidente altere ordem executiva
O próximo presidente não deverá assumir o risco político de reverter a recente acção executiva na reforma da imigração, disse Obama, “nem que o próximo Presidente seja republicano,” disse.
Numa alusão em Nashville (TN), Obama referiu a importância e necessidade da reforma imigratória alegando que mais de quatro milhões de imigrantes ilegais serão poupados à deportação.
“É verdade que uma futura administração possa tentar reverter algumas de nossas políticas, mas o Povo americano tem bom coração e verá que os novos imigrantes querem apenas viver e trabalhar neste País, pagando os seus impostos como qualquer outro cidadão,” disse Obama. Obama acrescentou: “teoricamente, uma administração futura pode fazer algo que eu penso que prejudicaria bastante. Entretanto, não é provável, politicamente, que eles revertam tudo o que eu fiz”.
O presidente reiterou o desafio ao Congresso que, segundo ele, não conseguiu compreender a importância das ordens executivas. No centro comunitário de Nashville, lotado de imigrantes, Obama defendeu o plano que provocou indignação entre os republicanos do Congresso, que disseram que o presidente não teria autoridade para promulgar as novas regras. Vinte estados, até agora, já se juntaram numa acção judicial que contesta as acções do presidente.
Obama reiterou o seu desafio ao Congresso, que, até agora, não conseguiu aprovar uma reforma migratória integral. “Quando os membros do Congresso questionarem se eu tenho autoridade para fazer o que eu fiz, eu tenho uma resposta: sim e também de aprovar uma lei”, disse Obama. “Ninguém vai ter um caminho para a cidadania real até chegarmos a uma lei aprovada”, disse.