PALCUS e outras organizações pedem ao governo português o acesso ao voto electrónico
A PALCUS está a exigir ao governo português que considere o acesso ao voto electrónico aos emigrantes residentes nos Estados Unidos – lar de cerca de 1,4 milhão de descendentes de Portugal – dos quais cerca de 63 mil são eleitores portugueses registados. A PALCUS – apoia o “voto electrónico para cidadãos residentes no estrangeiro para aumentar a participação cívica”. Com uma maior participação no sistema eleitoral vêm as obrigações – votar – mas, há muitos mais benefícios do que os que recebemos actualmente.
A comunicação social luso americana também apoia a iniciativa da PALCUS aderindo à campanha cívica “Também somos portugueses (TSP)”, de forma a mostrar a força de uma comunidade dispersa geograficamente, mas viva, unida e consciente dos seus direitos.
Foi solicitado também o apoio da Ordem dos Advogados Portugueses e Americanos (PABA) e a pedir-lhes que façam nada menos do que o que a PALCUS tem feito – apoiar as reformas eleitorais.
A Câmara de Comércio Portugal-EUA, cujas decisões empresariais são frequentemente determinadas pelo ambiente político em que o comércio é conduzido merece apoiar esta iniciativa válida dos portugueses residentes na América do Norte.
A abstenção de eleitores e a falta de envolvimento cívico por parte da comunidade empresarial também afectam os seus resultados financeiros e os dos seus membros. Esta associação não tem nada a perder, mas muito mais a ganhar, unindo-se a esses esforços contínuos.
Os portugueses do Canadá também têm insistido frequentemente com este desejo de forma a evitar o afastamento dos luso-canadianos da lingua e cultura de Portugal o que não é bom para quem reside longe do país e o representa condignamente.
Uma frente nacional e unida é fantástica. Um esforço conjunto internacional é imparável. Só uma frente única e global pode impressionar o Governo português com as reformas há muito esperadas necessárias para garantir que todos os cidadãos portugueses no estrangeiro tenham acesso desimpedido ao seu direito de voto constitucionalmente garantido – em todas as eleições – com a continuação do voto presencial, o refinamento das cédulas pelo correio.
Os meios de comunicação já referiram várias vezes que a decisão do acesso ao voto electrónico é uma decisão política. Durante décadas o PSD dominou o círculo eleitoral Fora da Europa, o que era conveniente.
Actualmente, a capacidade intelectual dos portugueses e luso-americanos mudou. O acesso às redes sociais e aos meios de comunicação portugueses, garante uma informação mais cuidada e opções que anteriormente não eram possíveis.
O PS, actualmente no governo, não terá de recear esse domínio pelas razões apontadas. A democracia é um factor que os emigrantes respeitam e desejam. Se a Europa apoia A, B ou C, os portugueses da América não podem ser descriminados. Façam o que está certo!