Pandemia enviou quase metade da população activa da UE para teletrabalho
Esta nova realidade laboral, acelerada pela pandemia, vai estar em discussão na terça-feira numa conferência de alto nível sobre o futuro do trabalho intitulada “Trabalho Remoto: Desafios, Riscos e Oportunidades” realizada, por via remota, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da UE.
A proporção de pessoas a trabalhar exclusivamente em casa varia, contudo, de forma significativa entre os Estados-membros. A Bélgica é o país onde a percentagem de tele-trabalhadores é mais elevada (superior a 50%), seguindo-se Irlanda, Itália, Espanha e França, com níveis acima dos 40%. Portugal surge em sexto lugar, com quase 40% de tele-trabalhadores em casa, seguido logo de perto pela Dinamarca. Por outro lado, com taxas inferiores à da média europeia, estão países como a Grécia, Finlândia ou Alemanha, com percentagens ligeiramente superiores a 20%, enquanto na Croácia, Polónia, Eslováquia, Bulgária e Hungria apenas cerca de um quinto dos trabalhadores estava em casa.