Plenário cheio na sessão solene do 25 de Abril
Os sorrisos sem máscara e uma Sala das Sessões cheia como há três anos não acontecia marcaram o início da sessão solene comemorativa do 48.º aniversário do 25 de Abril.
Pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, a Revolução dos Cravos foi assinalada na Assembleia da Republica sem número limitado de presentes e também sem uso obrigatório de máscara no parlamento, regra que deixou de vigorar na passada sexta-feira.
Quarenta e cinco minutos antes de a sessão solene começar, às 09:15, já havia deputados, convidados e altas entidades dentro da Sala das Sessões e, em cada lugar, foram colocados um programa do evento e um cravo, a flor símbolo da Revolução. Na tribuna “vip”, apenas esteve presente um antigo Presidente da República, Ramalho Eanes, com a mulher Manuela Eanes, bem como os antigos presidentes da Assembleia da República Eduardo Ferro Rodrigues e Mota Amaral, todos de cravo na lapela.
Lá fora, um grupo de cerca de 20 pessoas manifestou-se quando chegaram as três principais figuras do Estado, usando um megafone para gritar “vergonha” e reivindicarem “um verdadeiro 25 de Abril”.
Minutos antes da sessão solene começar, no hemiciclo, deputados, convidados e altas entidades receberam de pé o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de cravo na mão, e o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, na lapela, seguindo-se o hino nacional.