POLÉMICA NA FINAL DO MUNDIAL 2022: Presidente da UEFA aponta o dedo a Messi

Aleksander Ceferin não esconde a desilusão para com as atitudes tomadas pelo guarda-redes da selecção argentina, Emiliano Martínez, durante e após a final do passado Campeonato do Mundo, diante da congénere francesa, no Qatar.

Na opinião do presidente da UEFA, o jogador do Aston Villa errou ao provocar Kylian Mbappé e ao fazer um gesto obsceno quando recebeu o prémio de melhor guardião do torneio, pelo que deveria ter sido chamado à atenção pelo capitão, Lionel Messi.

“Ele deveria ter dito alguma coisa. Deveria ter-lhe dito que deixasse de fazer aquilo, que mostrasse algum respeito”, atirou, em declarações prestadas ao livro ‘Messiánico’, cujos trechos foram divulgados esta semana pela agência noticiosa EFE.

“Afinal, Messi jogou durante todo o ano com Mbappé. Se olharem para a forma como ele [Martínez] reagiu durante os penáltis… Não consigo entender que se goze com Mbappé, com a questão da marioneta e de tudo o resto. Isso não é desportivismo, foi primitivo”, prosseguiu.

“Isso não se faz. Acabaste de ganhar o Campeonato do Mundo! Demonstra alguma grandeza, demonstra que não és um primitivo. Podes ser um guarda-redes perfeito, mas, se não és boa pessoa…”, completou o líder máximo do organismo que rege o futebol europeu.

Presidente da UEFA acusado de falsificar o currículo

Entretanto, pouco depois de ser reeleito presidente da UEFA, Alesandr Ceferin é agora acusado por um órgão de comunicação social esloveno de ter mentido no seu currículo, o que poderá pôr em causa o seu mandato como presidente do organismo europeu.

O dirigente, de 55 anos, é acusado pelo meio de comunicação Prava de ter mentido no seu currículo, alegando ter sido membro do conselho de administração do Olimpija Bezigrad, um dos clubes de Liubliana, entre 2006 e 2011.

O que é simplesmente falso segundo a investigação deste jornal, que garante que Ceferin nunca foi membro deste conselho de administração. No entanto, o facto de ter exercido a função de dirigente durante um período mínimo de cinco anos abriu assim a possibilidade de reclamar qualquer cargo no organismo europeu. Se isso for verdade, Aleksandr Ceferin não poderia ter sido eleito presidente da UEFA em 2016, quando substituiu Michel Platini.