Políticas

por Luis Pires

A vitória de Joe Biden (Joseph Robinette Biden Jr.), do Partido Democrata, na eleição presidencial dos EUA de 3 de Novembro de 2020, implica uma mudança nas relações internacionais para além da política interna. Os resultados foram objecto de reclamação em diversos estados, principalmente por causa do voto por correspondência que aumentou muito por causa do receio da doença da Covid-19, mas os casos apurados de fraude ocasional e desvio de votos não pareceram alterar a vitória em cada estado e na federação. Daí que o Senado continue com maioria de democratas graças à Geórgia.

Trump dizia que Joe Biden parecia afectado por um declínio cognitivo e que o debilitará ainda mais por motivo da idade (Biden fez 78 anos em 20 de Novembro de 2020) e da exigência da função. A vice- presidente Kamala Harris, de pendor radical de esquerda, ainda que pragmática sobre o poder, tenderá a assumir um papel político crescente até à sucessão formal. Além disso, apesar da reabertura económica e social pós-Covid-19, a pressão dos políticos e meios de comunicação da esquerda romântica poderá fazer de Biden um Kerenski americano, avassalado pela revolução marxista politicamente correcta e sujeito à represália republicana de inquéritos no Senado e investigações judiciais aos negócios que a família do vice-presidente fez na Ucrânia e na China.

Já agora, atente-se ao desaparecido agente maltês da CIA, Joseph Mifsud, cujo passaporte foi encontrado no aeroporto da Madeira em 5 de Agosto de 2017, a trabalhar para a CIA. Porém, à distância, a espionagem de Obama/Clinton resultou porque enfraqueceu Trump com o processo de impeachment e prejudicou a sua reeleição.