PRESIDENTE DA CÂMARA DE CARREGAL DO SAL VISITA MUSEU DO HOLOCAUSTO EM WASHINGTON, DC

• É autarca na terra natal de Aristides de Sousa Mendes, o diplomata português que salvou milhares de refugiados durante a Segunda Guerra Mundial

Numa iniciativa em parceria com a Fundação Aristides de Sousa Mendes, o Presidente da Câmara de Carregal do Sal, Paulo Catalino, esteve no Museu do Holocausto da capital norte-americana, Washington, DC. Sendo autarca na terra natal do antigo diplomata português Aristides de Sousa Mendes, onde se situa a residência do ex-cônsul de Portugal em Bordéus durante a 2.ª Guerra Mundial (“Casa do Pas-sal”), a visita revestiu-se de um significado muito especial.

Da direita: a historiadora Rebecca Erbelding, o Presidente da Câmara Paulo Jorge Catalino de Almeida Ferraz, a historiadora Nancy Gillette e Frank Ferreira,

A acompanhar a comitiva portuguesa, esteve ainda Frank Ferreira, CEO da Ferreira International, sediada em Washington, DC.

Para além da troca de impressões, e de se terem delineado acções futuras entre as parte envolvidas, Paulo Catalino pôde ainda ver de perto e in loco as exposições permanentes do Museu, que não deixam morrer a memória do Holocausto e dos horrores nazis.

Embarcação portuguesa de transporte de refugiados durante a Segunda Guerra Mundial na exposição permanente do Museu do Holocausto em Washington, DC

Coincidentemente, a deslocação à capital norte-americana do autarca português acontece numa altura em que uma iniciativa bipartidária norte-americana vai prestar homenagem a um grupo de diplomatas cuja acção durante o período de extermínio no continente europeu é responsável pelo salvamento de largas milhares de pessoas.

A iniciativa está a cargo dos senadores federais Bill Hagerty (Republicano), do estado de Tennessee, e Tim Kaine (Democrata), de Virgínia, e deverá atribuir a título póstumo a “Congressional Gold Medal”.

Aspecto da visita ao Museu do Holocausto da delegação portuguesa

A lista de cerca de 60 diplomatas inclui os portugueses Carlos de Liz-Texeira Branquinho, Carlos Almeida Fonseca de Sampaio Garrido e Aristides de Sousa Mendes.

A acção humanitária e de compaixão dos três diplomatas portugueses continua hoje a inspirar pela sua coragem e determinação na luta contra o mal durante um dos períodos mais negros da história moderna.