RALI DE PORTUGAL: Segurança fundamental para manter prova no Mundial
A segurança e a ausência de acidentes envolvendo o público, perante um desporto perigoso, são fundamentais para manter o Rali de Portugal no Mundial de ralis, alertou esta semana o presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP).
Intervindo, na Figueira da Foz, na sessão de assinatura de protocolos com a entidade regional de turismo e os seis municípios da região Centro que irão receber, nos seus territórios, dias 9 e 10 de Maio, a edição 20-24 da competição do Mundial (WRC), Carlos Barbosa considerou o rali muito perigoso e criticou os custos com o policiamento da GNR.
“O rali é muito perigoso e, portanto, [apelo] que as pessoas não deixem de cumprir as regras de segurança impostas pela caríssima GNR, que nos leva couro e cabelo, todos os anos, para manter a prova segura e, sobretudo, pelos ‘marshalls’ [voluntários da organização] também, que ajudam a fazer este rali”, disse Carlos Barbosa.
À agência Lusa, o presidente do ACP orçou os custos com o policiamento da GNR em 605 mil euros, suportados pela organização da prova.
À margem da sessão, questionado pela Lusa sobre a importância da segurança na manutenção da etapa portuguesa no Mundial de Ralis, Carlos Barbosa notou que, hoje em dia, “é o próprio público que já faz a segurança ao próprio público, o que é muito importante”.