Regresso dos estudantes às salas de aula em Janeiro, cada vez mais difícil e complicado

Poucos dias depois que as Escolas Públicas de Newark terem determinado que o regresso às salas de aula seria em Janeiro, o superintendente Roger Leon lançou dúvidas sobre se esse prazo seria possível, já que as taxas de infecção da cidade dispararam consideravelmente durante as últimas semanas.

“O distrito escolar já está a sentir esta situação”, referiu Leon.

Mais de 100 funcionários distritais testaram positivo ao Covid-19 desde Março, e nas últimas duas semanas, os funcionários testaram positivo de uma forma muito mais acentuada, desde o início da pandemia segundo informação providenciada pelo responsável.

 Ras Baraka, mayor da cidade anunciou restrições de emergência para negócios e actividades na segunda-feira, quando a taxa de positividade atingiu os 11.9% em toda a cidade. Na terça-feira, Newark relatou um aumento de 162 casos, o maior aumento desde o pico do vírus em Abril.

“Esses números não eram os que são agora, e alterámos o regresso de Novembro para Janeiro. Os números agora são piores do que os números anteriores quando tomei a difícil decisão de mudar para Janeiro”, disse Leon durante a reunião de negócios virtual do Conselho de Educação na terça-feira à noite.

Em Newark, 672 residentes sucumbiram ao COVID-19 desde Março e, embora as mortes tenham diminuído, o aumento impressionante de casos positivos deixou as autoridades nervosas. Nacionalmente, mais de 500.000 casos  foram relatados na semana passada, levando muitas cidades a entrar em bloqueios parciais ou impor novas restrições, com a chegada desta já chamada segunda vaga.

A cidade de Nova York tornou-se a primeira grande cidade dos Estados Unidos a reabrir as suas escolas e, até agora, viu relativamente poucos casos, mas os picos desta segunda vaga são uma ameaça, cada vez mais acentuada. Em Nova Jersey, cerca de 500 distritos estão a promover um modelo híbrido com aulas virtuais e presenciais.