ROMA: Mourinho quer Renato Sanches e Diogo Dalot

A oficialização de José Mourinho como treinador da AS Roma a partir da próxima época deixou Itália ao rubro e depressa começam a surgir os primeiros nomes apontados como possíveis reforços da formação romana em 2021/22. 

Renato Sanches parece ser um dos desejados de Mourinho. 

Segundo o portal ‘Calciomercato’, o nome do internacional português que milita no Lille já foi discutido e Jorge Mendes terá um papel importante nas negociações. 

Refira-se que Renato Sanches cumpre a segunda temporada com a camisola do Lille, equipa que está na liderança da Ligue 1. 

José Mourinho foi esta terça-feira anunciado como treinador da AS Roma na próxima temporada. O técnico português vai suceder ao compatriota Paulo Fonseca e iniciar funções no início de 2021/22. No entanto, há reforços com os quais Mourinho parece querer contar desde já.

Segundo o jornal ‘Mirror’, há mais cinco jogadores que podem reforçar o clube italiano na próxima época, todos eles treinadores anteriormente por José Mourinho.

São eles Juan Mata, Nemanja Matic, Diogo Dalot, Hojberg e Eric Dier.

O regresso aonde foi feliz 

José Mourinho regressa a Itália na próxima época, para suceder a Paulo Fonseca o comando da equipa de futebol da Roma, mas encontrará uma realidade substancialmente diferente da passagem triunfante pelo Inter Milão.

Entre 2008/09 e 2009/10, Mourinho, no apogeu de uma carreira vitoriosa que tinha ganhado expressão no FC Porto e no Chelsea, levou os ‘nerazzurri’ à conquista de dois títulos italianos (2008/09 e 2009/10) e uma Liga dos Campeões, em 2010, que escapava ao clube de Milão há 45 anos.

Numa era de domínio incontestado do Inter, durante o qual a Juventus sarava as feridas do escândalo ‘Calciopoli’ (do qual resultou, inclusive, a despromoção à Série B da actual equipa de Cristiano Ronaldo), o treinador português ergueu ainda uma Taça de Itália (2009/10) e uma Supertaça transalpina (2008/09).

A saída de Mourinho para o Real Madrid, em 2010, coincidiu com o regresso da hegemonia do clube de Turim e o título de campeão italiano alcançado nesse ano, que culminou uma série de cinco consecutivos do Inter, foi mesmo o último dos milaneses, até ao conquistado no domingo.

Será um cenário bem diferente aquele que espera o treinador português na próxima temporada: em vez de uma equipa tricampeã, constituída por alguns dos melhores futebolistas do seu tempo, herdará de Paulo Fonseca um conjunto decadente, que procura agarrar-se a um lugar de qualificação para a Liga Conferência Eu-ropa em 2021/22.

Sétima classificada na Série A, com apenas dois pontos de vantagem sobre o Sassuolo, a Roma procura desesperadamente assegurar um lugar na nova prova europeia e o futuro técnico dos romanos, de 58 anos, corre o sério risco de disputar apenas as provas nacionais na próxima época.

O acesso à ‘Champions’ pela via da Liga Europa também parece definitivamente comprometido para os romanos, depois da goleada por 6-2 sofrida ante o Manchester United, na primeira mão das meias-finais, cabendo a Mourinho ‘colar os cacos’ deixados pelo compatriota.

Se Mourinho abandonou Itália de forma triunfal, regressará na fase mais negativa da carreira, após três despedimentos sucessivos – Chelsea, em 2015, Manchester United, em 2018, e Tottenham, há apenas duas semanas – e sem qualquer título conquistado desde 2017, a Liga Europa, na primeira época como treinador dos ‘red devils’.