Sá Carneiro: Há 40 anos morreu “um dos maiores estadistas que Portugal conheceu”

Foi há 40 anos, a 4 de Dezembro de 1980, que Francisco Sá Carneiro, então primeiro-ministro, e Adelino Amaro da Costa, ministro da Defesa, morreram na queda do avião Cessna, depois de descolarem do Aeroporto de Lisboa para um comício de campanha no Porto.

Neste desastre aéreo morreram mais cinco pessoas, a tripulação e restante comitiva: Snu Abecassis, Manuela Amaro da Costa, António Patrício Gouveia, Jorge Albuquerque e Alfredo de Sousa.

Francisco Sá Carneiro foi um advogado e político português, fundador e líder do Partido Popular Democrático/Partido Social Democrata.

O vice-presidente do PSD, Salvador Malheiro, no seu comentário semanal aos microfones da Rádio Campanário, falou sobre os 40 anos da morte de Francisco Sá Carneiro referindo que “é sempre um momento muito sensível para todos os portugueses, mas precisamente porque creio que todos guardam um carinho sobre essa personalidade que foi Francisco Sá Carneiro”.

O vice-presidente do partido fundado por Francisco Sá Carneiro acredita que este é “um momento de reflexão” para todos os sociais democratas pois este é “sem dúvida, uma grande referência”.

A Juventude Social Democrata (JSD), para assinalar a data lança um livro de homenagem ao seu fundador, Francisco Sá Carneiro, denominado “40 anos, 40 testemunhos sobre Sá Carneiro”.

Este livro apresenta 40 testemunhos escritos por reconhecidas personalidades da sociedade portuguesa e terá uma sessão de lançamento esta tarde, num evento sem presença de público, mas com a presença o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e do Presidente do PSD, Rui Rio.

Para o vice-presidente do PSD esta é uma “idéia muito feliz” e que “permite fazer não esquecer a memória de Francisco Sá Carneiro”, explicando “que todos os seus ideais e a sua mensagem política ainda estão muito actuais num clima de moderação, afastando dos extremismos e colocando a acção política muito centrada numa forma de encarar a sociedade dando peso ao Estado, mas nunca descurando o que é a iniciativa privada e o meio pessoal”.