Senador republicano apresenta projecto que exige mostrar identificação para usar “food stamps”
O Senador David Vitter (R-La) apresentou uma proposta de lei a qual exige aos recipientes de food stamps que apresentem uma identificação válida, cada vez que adquiriram artigos ou produtos alimentares com o seu cartão electrónico de transferência de benefícios. Segundo a lei, o beneficiário que ilegalmente transfira o seu cartão electrónico para terceiros será automaticamente eliminado do sistema de beneficência do estado. “Usar uma identificação com foto é comum a muitas transacções e muitas são pagas com dinheiro dos contribuintes,” referiu Vitter e, conferência de imprensa. “As senhas de alimentação dobraram de preço desde 2008 e estão a crescer a um ritmo insustentável,” disse.
A proposta de Vitter surge após um problema informático em Outubro ter eliminado o gasto limite imposto por Washington tendo muitos recipientes excedido largamente o seu limite no apoio governamental. “Uma identificação com foto não iria decerto evitar o que se passou mas evitaria que muitos alegassem ter perdido os seus cartões que foram usados por terceiros para ultrapassar o limite imposto. Os oponentes da proposta alegam que “os pobres muitas vezes não possuem identificação válida.” Em Novembro, Vitter apresentou uma proposta que eliminava pessoas com cadastro criminal e obterem food stamps, ainda que a lei não permita à população prisional acesso às respectivas senhas.
Cerca de 850 mil famílias em todo o país vão ter mais dificuldades em por comida na mesa de acordo com uma nova lei assinada pelo Presidente Obama no passado dia 7 de Fevereiro. Cortar Food Stamps em cerca de oito mil milhões de dólares na próxima década, algumas famílias mais pobres verão um decréscimo de cerca de 90 dólares mensais nas suas receitas familiares, para alguns, cerca de um terço de todo o seu orçamento familiar. Por exemplo, em New York, muitas cozinhas de apoio a pobres já estão a viver o problema com a falta de mantimentos de apoio a pessoas necessitadas. No resto do país a situação não é melhor, sobretudo em estados com grande quantidade de cidadãos sem emprego e no limite da pobreza.