SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE: Luz verde para a contratação de 991 médicos
A Direcção Executiva do Serviço Nacional de Saúde autorizou a contratação de 991 médicos recém-especialistas para diferentes especialidades com apoio ao serviço de urgência e que concluíram o internato médico.
“Para as especialidades com apoio ao serviço de urgência e até ao número de vagas fixado na deliberação (um total de 991 postos de trabalho), é emitido o parecer genérico favorável da DE-SNS à celebração dos contratos de trabalho sem termo com médicos recém-especialistas que concluíram o Internato Médico na época especial de 2023, sendo dispensada qualquer outra formalidade com vista à autorização do recrutamento”, lê-se na nota do organismo divulgada no sábado passado.
O recrutamento pelas diferentes unidades hospitalares cabe agora aos respectivos conselhos de administração.
De acordo com as vagas fixadas na informação divulgada, a região a absorver o maior número de profissionais é a de Lisboa e Vale do Tejo, com vagas para 384 médicos recém-especialistas.
Seguem-se as regiões do Norte (282), Centro (196), Algarve (65) e Alentejo (64).
Entre os hospitais destaca-se o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, que congrega as 65 vagas da região, sobressaindo a especialidade de medicina interna, com oito vagas. Logo depois surgem o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, com 47 lugares disponíveis, e o Hospital Distrital de Santarém, com 46.
A especialidade de medicina interna é, aliás, a que tem mais vagas para contratação sem termo de médicos recém-especialistas para a categoria de assistente da carreira médica, com um total de 121 entre os diversos hospitais do SNS.
Quanto aos médicos especialistas que tenham terminado o internato em épocas anteriores, a sua eventual contratação depende de um parecer prévio da DESNS à unidade hospitalar.
Relativamente às áreas de medicina geral e familiar e de saúde pública, o recrutamento tem lugar apenas através de concursos nacionais, pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), após a identificação das necessidades nessas áreas pelos diretores executivos dos agrupamentos de centros de saúde (ACeS), conselhos de administração das Unidades Locais de Saúde, e administrações regionais de saúde.