SPORTING: ‘Bis’ de Bernardo Silva ajudou a cilindrar ‘leões’
O futebolista português Bernardo Silva conduziu terça-feira o Manchester City à goleada sobre o Sporting (5-0), no encontro a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, no qual os ingleses ‘passearam’ rumo aos ‘quartos’.
No duelo entre campeão nacional luso e o britânico, a diferença de qualidade, como se esperava, foi abissal, com a partida e, muito provavelmente, a eliminatória a ficar resolvida ainda nos primeiros 45 minutos, perspectivando uma segunda mão, agendada para 9 de Março, em Manchester, somente para cumprir calendário.
Um ‘bis’ do extremo luso Bernardo Silva (17 e 44 minutos) e outros três tentos de Mahrez (7), que abriu o activo, Phil Foden (32) e Raheem Sterling (58) ‘gelaram’ todos os presentes no Estádio José Alvalade, à excepção os 2.500 fãs ingleses que se deslocaram até Lisboa.
Dez anos depois do último confronto entre ambos, mas para os ‘oitavos’ da Liga Europa de 2011/12 – época do histórico terceiro título inglês dos ‘citizens’ -, que ditou a eliminação dos ingleses da prova, os ‘leões’ enfrentaram, agora, uma equipa muito mais forte, recheada de ‘estrelas’ e, para muitos, considerada a melhor do mundo.
Terça-feira, perante um Estádio José Alvalade quase esgotado, o técnico ‘leonino’, Rúben Amorim, apostou em António Adán para a baliza, Ricardo Esgaio ocupou o lado esquerdo da defesa, Pedro Porro ficou na direita, ambos entre os centrais Gonçalo Inácio, Coates e Matheus Reis.
De resto, João Palhinha e Matheus Nunes compuseram o centro do terreno, Pablo Sarabia, o regressado Pedro Gonçalves e Paulinho o trio de ataque.
No final do jogo, Rúben Amorim, treinador do Sporting, afirmou sobre a reacção dos adeptos no final do jogo: “Nunca tinha visto algo assim. Penso que as pessoas têm noção das diferenças e que a equipa dá o máximo. Foi tudo reflectido nesses três minutos, pois já sabíamos que iria ser um jogo difícil, contra, se calhar, a melhor equipa do mundo.”
“Considero que entrámos bem. Sofremos um golo, em que desligámos antes de a bola entrar. Ainda voltámos a tentar, mas, de cada vez que o Manchester City foi lá, ‘matou-nos’. Estou muito orgulho com os meus jogadores”, prosseguiu.
“A história do jogo e da eliminatória acabou muito cedo, mas não teve o mesmo impacto do que com o Ajax, em que nem entrámos em jogo e nem bola tínhamos. Agora, temos de aproveitar cada minuto da segunda mão para crescer. Tenho a certeza de que seremos melhores no futuro”, disse ainda.