SPORTING CAMPEÃO: ‘Tenho um orgulho imenso nesta equipa’

O treinador do Sporting, Rúben Amorim, atribui total mérito aos jogadores na conquista do campeonato português de futebol pelos ‘leões’, uma conquista que põe fim a 19 anos de jejum.

“Este campeonato é mérito de toda a gente, mas principalmente dos jogadores, que são os principais obreiros desta conquista. Estou orgulhoso dos jogadores e obrigado a todos eles”, disse o treinador leonino em declarações após a vitória por 1-0 frente ao Boavista, em jogo da 32.ª jornada da liga portuguesa.

O treinador, que chegou a Alvalade na última época, recordou as críticas de que a equipa foi alvo quando foi eliminada da Liga Europa, logo no início da época, e elogiou o carácter dos jogadores para ultrapassar os momentos mais difíceis.

“Tudo o que disseram dos jogadores foi a nossa força. Fomos muito criticados, mas aproveitamos isso para trabalhar. Somos uma grande família e acho que este campeonato foi feito à medida deste grupo. Encaixamos as críticas, não nos escondemos e por isso tenho um orgulho imenso no carácter desta equipa”, confessou Rúben Amorim.

Sobre os sentimentos no dia, o técnico admitiu que sentiu a pressão, mas que agora é tempo de festejar e preparar os próximos jogos.

“Hoje é o dia dos sportinguistas: usem, abusem e festejem. Hoje vou dormir bem, mais descansado, mas amanhã preparar já o jogo com o Benfica, porque queremos continuar a vencer”, terminou o treinador.

Mais tarde, em declarações à Sport TV, falou sobre o futuro.

“Daqui a um mês e meio começa tudo outra vez. E, se for preciso, um mês depois estamos aqui com o estádio cheio e se a bola não entrar estaremos a ver lenços brancos para o treinador, tenho noção disso. Mas, realmente, isto tirou-me um peso de cima e vou conseguir trabalhar ainda com mais força”, admitiu.

Sobre o facto de o golo da vitória na recepção ao Boavista, no jogo em que o Sporting assegurou a conquista do título, ter sido apontado por Paulinho, a contratação mais cara de sempre do clube, o técnico lembrou que “toda a gente precisa de tempo”.

“O Paulinho marcou um golo mas falhou três ou quatro. Se não tivéssemos ganhado e ele falhasse tantos golos, estaríamos aqui a crucificar o Paulinho”, lembrou Amorim.