SPORTING: Flavienses alcançam triunfo em três minutos

O Desportivo de Chaves venceu, sábado, pela primeira vez na história em casa do Sporting, por 2-0, com dois golos marcados em três minutos, em jogo da quarta jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Steven Vitória e Juninho deram o triunfo aos transmontanos, na 17.ª visita a Alvalade, para a I Liga, depois de 13 derrotas e três empates, num jogo em que o Sporting, vaiado pelos adeptos após o apito final do árbitro setubalense André Narciso.

No entanto, a equipa comandada por Rúben Amorim, que somou o segundo desaire seguido, até poderia ter ido para intervalo a golear, mas quis a sorte, o destino e o desacerto que os ‘leões’ não conseguissem levar a melhor sobre o guarda-redes Paulo Vítor. 

Até porque nesse período os flavienses não remataram uma única vez à baliza de Antonio Adán.

Com este resultado Sporting, que soma duas derrotas, um empate e um triunfo, fica com os mesmos quatro pontos com que entrou para este encontro e vê-se ultrapassado pelos transmontanos, agora com sete, fruto de dois triunfos, uma igualdade e uma derrota.

Para este jogo Rúben Amorim promoveu três alterações em relação ao desaire frente ao FC Porto, colocando Ricardo Esgaio no lugar do castigado Pedro Porro, Rochinha rendeu Morita no meio-campo e Nuno Santos na ala esquerda, relegando Matheus Reis para o banco.

‘O que falhou foi fazer golos’

No final do jogo, Rúben Amorim, treinador do Sporting, afirmou: “O que falhou foi fazer golos, tivemos uma primeira parte em que não deixámos o Desportivo de Chaves criar qualquer ocasião de perigo. Não conseguimos empurrar a bola para a baliza, depois, na segunda parte, sofremos dois golos de rajada e a equipa não teve a mesma cabeça fria.”

“Não conseguimos criar as ocasiões de golo que criámos na primeira parte e o tempo foi correndo, fomos perdendo clarividência, muita ansiedade… os jogadores deram tudo. Perdemos e é pensar no próximo jogo”, prosseguiu.

“Repito o que disse: o que está em causa é uma época desportiva. Aqui está a acontecer ao contrário, estamos a salvaguardar a saúde do clube, um clube não vai abaixo ou deixar de ter futuro por uma época desportiva. Obviamente que o lugar do treinador está sempre um risco num clube com esta dimensão”, disse ainda.

E concluiu: “O resto, no Sporting, está bem salvaguardado. Se tivéssemos marcado metade das situações que tivemos, ganhávamos o jogo com certeza. Penso que os jogadores estão a interpretar bem, só não estão a fazer golos. Criámos muitas situações, não concretizámos, sofremos um golo de cabeça quase de fora da área… obviamente que agora vão aparecer todos os problemas e mais alguns e cabe ao treinador arranjar soluções.”