SPORTING: ‘Leões’ vencem jogo com final caótico

O Sporting venceu, sábado, o Marítimo 2-1, em jogo da 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que ficou marcado pelo final conturbado, com VAR, cartões em abundância e Paulinho na baliza ‘leonina’ após expulsão de Adán.

O Marítimo começou o jogo em Alvalade de olhos postos na baliza do Sporting e Vítor Costa (10 minutos) adiantou os insulares no marcador. 

O Sporting só conseguiu virar na parte final do encontro, graças a um autogolo de Matheus Costa (85) e a um golo de Coates (90+3), que já jogava como ponta de lança.

Com este resultado, o Sporting mantém o quarto lugar, com 70 pontos, e mantém o Sporting de Braga na mira, terceiro, com mais um ponto. 

Já o Marítimo, que esteve perto de ganhar, acabou sem pontos, e assim mantém-se com 23 pontos, no 16.º lugar, em posição de ‘play-off’ de manutenção.

O final do encontro foi caótico, com o árbitro Tiago Martins a validar inicialmente o golo a Riascos, aos 90+7, que permitiria o empate ao Marítimo, causando muitos protestos ‘leoninos’ e a expulsão, por segundo amarelo, de Adán, mas, depois de analisar o lance alertado pelo VAR, reverteu a decisão, causando, desta feita, os protestos aos insulares.

A lutar pela permanência entre os ‘grandes’, o Marítimo entrou atrevido em Alvalade, dividiu os primeiros minutos com o Sporting e no primeiro remate que fez à baliza colocou-se na frente do marcador.

‘Justiça no resultado’

No final do jogo, Rúben Amorim, treinador do Sporting, afirmou: “A qualidade de jogo não foi muito boa, mas houve justiça, porque só uma equipa quis ganhar. O Marítimo encontrou-se a ganhar e fomos a equipa que quis ganhar e tentou dar a volta. Os dois golos no final trouxeram justiça ao resultado.”

“Contra o Benfica não temos Adán, mas temos o Franco e nada melhor do que o vermos num jogo dessa importância. Tenho total confiança no Franco”, prosseguiu.

“O que retiro do jogo é o mesmo de sempre: não jogámos bem, o golo cedo do Marítimo criou muito ansiedade, mas destaco a alma dos jogadores, o querer ganhar e querer uma boa sequência de resultados. Estivemos mal pela falta de criatividade”, disse ainda.

“Não tenho qualquer preocupação para o dér-bi, porque hoje enfrentámos um bloco muito baixo e nos jogos ‘grandes’ temos outra qualidade”, prognosticou.