Steven Spielberg produziu semi-autobiografia com ‘Os Fabelmans’
Em anos recentes, os filmes autobiográficos tem estado em voga. Com ‘Roma‘, de Alfonso Cuarón, ‘Belfast‘, de Kenneth Branagh, e até ‘Armageddon Time‘, de James Gray. Agora, juntou-se o lendário Steven Spielberg com “Os Fabelmans”, um exercício autobiográfico que começou a considerar no final dos anos 90 e até o intitulou de “I’ll Be Home” na altura.
“O meu grande medo é que a minha mãe e o meu pai não gostem de mim, que pensem que é um insulto e não partilhem a minha perspectiva amorosa mas crítica de como foi crescer com eles”, disse ao New York Times em 1999.
A ideia para o filme foi revisitada por Spielberg com o seu colaborador Tony Kushner em 2019 enquanto realizavam ‘West Side Story’ e a ideia final do filme ficou completa no final de 2020. ‘Os Fabelmans’ acaba, assim, por ser o filme mais pessoal do maior cineasta de Hollywood, um filme sobre a sua vida familiar. A sinopse do filme lê: um filme acerca de um jovem que é levado pelos pais ao cinema para assistir ao filme de ‘Cecil B. DeMille: The Greatest Show on Earth’. É um jovem que se está a descobrir, Sammy Fabelman, um aspirante a realizador que explora como o poder dos filmes o pode ajudar a compreender certas verdades acerca da sua família, que é um tanto ou quanto disfuncional.
O filme foi no entanto uma desilusão de bilheteiras, com um orçamento de $40 milhões arrecadou nos cinemas apenas $10.8 milhões, o filme que menos dinheiro fez na carreira de Spielberg. Não obstante, foi nomeado para cinco Globos de Ouro, incluindo Melhor Director e para onze Critic’s Choice Awards, incluindo Melhor Filme.