TAÇA DA LIGA: ‘Canarinhos’ levam a melhor na ‘lotaria’ dos penáltis
O Estoril Praia venceu quarta-feira o Benfica nas grandes penalidades, por 5-4, para chegar à final da Taça da Liga de futebol, depois do empate 1-1, num encontro em que resistiu à pressão ‘encarnada’ depois da igualdade.
Em Leiria, Bernardo Vital marcou o penálti decisivo para os ‘canarinhos’, logo depois de Tomás Araújo ter atirado ao lado, já depois dos desperdícios de Marcos Leonardo, primeiro, e de João Marques.
Os ‘tiros’ dos 11 metros seguiram-se ao 1-1 no tempo regulamentar, quando Rafik Guitane deu vantagem ao Estoril Praia, na primeira parte, e Otamendi empatou para o Benfica, aos 58.
Um dia depois de o Sporting de Braga ter surpreendido o Sporting, na primeira meia-final, aproveitando uma das poucas oportunidades que teve para marcar e assegurar a presença no jogo decisivo, o Estoril Praia ensaiou a mesma estratégia.
Mas se os bracarenses ‘sofreram’ para depois sentenciarem a partida, os estorilistas anteciparam-se e chegaram ao golo na primeira ocasião, aos 16 minutos, por Rafik Guitane, o único avançado que se manteve no ‘onze’ desde a derrota frente ao Arouca, a quarta seguida.
O ‘golpe’ foi aplicado pelo extremo no centro da área, recuperando uma bola que parecia perdida, ao enfrentar Morato e a bater o guarda-redes Trubin com um remate ao primeiro poste, na sequência de um cruzamento do irrequieto Rodrigo Gomes, que tinha combinado com Heriberto Pereira, na esquerda, lateral para a qual foi relegado face à ausência de Tiago Araújo.
Até ao golo inaugural, o Benfica já tinha ameaçado o Estoril Praia, com um remate de Di María, na direita, para as malhas da baliza, aos nove, tendo os ‘canarinhos’ respondido, dois minutos depois, com uma arrancada de Koba Koindrendi, valendo o ‘corte’ de João Neves, que reassumiu a titularidade, à entrada da área.
Os comandados de Roger Schmidt, com Musa como referência ofensiva, em detrimento de Arthur Cabral, tentavam aproveitar as mudanças de velocidade de Di María, Rafa e João Mário quando surgiu o golo do Estoril Praia, que, sem deixar de tentar o contra-ataque, passou a defender num mais denunciado ‘5-4-1’, mais perto da sua área. E resistiu, até aos 58 minutos.