TAÇA DE PORTUGAL: Quinze minutos bastaram ao Benfica para continuar na Taça

A conhecida expressão ’15 minutos à Benfica’ foi sexta-feira levada à letra pela equipa, com quatro golos marcados na etapa final para vencer o Paços de Ferreira, por 4-1, na quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol.

Nuno Santos marcou para os nortenhos, aos 52 minutos, mas Grimaldo (78), Seferovic (81), Rafa (87) e Everton (90+3) operaram a reviravolta, que permitiu aos ‘encarnados’ seguir em frente na prova ‘rainha’, rumo aos ‘oitavos’, depois de algum sofrimento.

Com Helton Leite na baliza, Jorge Jesus optou pela adaptação de André Almeida a central, com Radonjic a ocupar a ala direita. 

No ‘miolo’, o destaque foi a primeira titularidade de Gedson esta época, enquanto Rafa, Everton e Darwin formaram o trio de ataque.

Já no Paços de Ferreira, o internacional canadiano Stephen Eustáquio iniciou o jogo no banco de suplentes, com Vekic, Fernando Fonseca e Rui Pires a serem as novidades no ‘onze’, em relação ao último jogo, o desaire na recepção ao Sporting (0-2), para o campeonato.

Os ‘encarnados’, como expectável, assumiram a posse de bola desde cedo, perante um adversário apostado em surpreender através de transições rápidas, embora o primeiro sinal de perigo até tenha acontecido num remate do meio-campo de Antunes, que viu Helton Leite adiantado, mas a bola passou ligeiramente por cima da trave da baliza.

Jorge Jesus: ‘Benfica é muito forte no ataque’

No final do encontro, Jorge Jesus, treinador do Benfica, afirmou: “Estive sempre sereno, tanto eu como os adeptos, que nunca estiveram nervosos e ajudaram a equipa a ir para a frente. Isso ajudou a equipa a mudar o resultado, não pela mudança do sistema, mas porque metemos jogadores com características mais ofensivas e a equipa do Paços de Ferreira já não era tão forte defensivamente. Tudo isso tornou o jogo mais fácil.”

“O Benfica está muito forte no ataque, com Darwin, Yaremchuk, Seferovic e Ramos. Não é fácil para eles segurarem o lugar. Para mim, é bom ter tantas opções, mas para eles é mau, porque nenhum tem a titularidade garantida. O Seferovic vinha de mais de dois meses de paragem e notou-se que a intensidade não é a mesma. Foi o primeiro jogo depois de uma longa paragem, mas a equipa precisava de um jogador posicionado na área e, dentro dessa ideia, as coisas saíram bem”, disse ainda.