TREINADOR DA ROMA: Futuro de Paulo Fonseca pode passar por Arsenal

O futuro na AS Roma não é uma certeza e Paulo Fonseca já está a ser alvo de cobiça em… Inglaterra. 

O treinador português, que já admitiu não saber se ficará na capital italiana para a próxima temporada, já foi sondado pelo Arsenal. 

O técnico português de 48 anos, recorde-se, encontra-se a cumprir a segunda temporada na AS Roma e está nas meias-finais da Liga Europa. 

No entanto, a imprensa italiana garante que a relação entre Paulo Fonseca e os jogadores já conheceu dias melhores e que a direcção do clube já iniciou conversações com Maurizio Sarri. 

O contrato que liga Paulo Fonseca e AS Roma termina no próximo mês de Junho, mas pode ser automaticamente renovado em caso de apuramento para a Liga dos Campeões. 

O clube romano ocupa, por esta altura, o sétimo lugar da Serie A, pelo que será complicado garantir o acesso à prova milionária. 

No entanto, no caso de vencer a Liga Europa, Paulo Fonseca conseguirá uma vaga na Champions e o contrato com AS Roma será renovado. 

“A Superliga poderia ter matado o futebol”

Entretanto, Paulo Fonseca falou à ESPN sobre a Superliga Europeia e admitiu que a prova lhe suscitou alguma preocupação.

“Quando vi a notícia, no início fiquei muito preocupado, mas agora estou muito orgulhoso. Orgulhoso de fazer parte do futebol. Acho que demos um grande exemplo para o mundo, para a sociedade, porque o mais importante são os adeptos”, começou por apontar o técnico.

“Eu entendo que os maiores clubes querem mais dinheiro, mas também são os que gastam mais dinheiro. São eles que pagam 100 milhões de euros pelos jogadores e isso cria um problema para clubes menores. É egoísmo da parte deles. Agradeço, portanto, aos adeptos, aos jogadores, aos treinadores e a todos os que se posicionaram contra isto. Se a Superliga tivesse acontecido, poderia ter matado o futebol”, alertou Paulo Fonseca.

Recorde-se que competição não sobreviveu 48 horas, com várias vozes críticas, desde governos, à UEFA, FIFA, Federações e adeptos, que levaram a maioria dos clubes a recuar.

Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, Tottenham e Chelsea iniciaram a debandada do projecto, seguindo-se Atlético de Madrid e Inter de Milão.

AC Milan e Juventus já reconheceram a necessidade de avaliar o projecto, enquanto os presidentes de FC Barcelona e Real Madrid consideram que esta era uma prova necessária e que ainda haverá possibilidade de avançar.

O ‘sonho’ liderado pelo presidente do Real Madrid, juntou 12 dos principais clubes de Inglaterra, Espanha e Itália, tendo em vista a criação de uma competição anual com 20 equipas, na véspera de a UEFA revelar o formato competitivo da Liga dos Campeões, a partir de 2024/25.