Trump podia ter parado a violência do “6 de Janeiro”
Em 6 de Janeiro de 2021, poucos minutos após a invasão do Capitólio dos Estados Unidos, começaram a chegar mensagens ao telemóvel do chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows.
Entre essas mensagens estavam as de membros republicanos do Congresso, antigos membros da administração Trump, activistas do Partido Republicano, personalidades da Fox e até mesmo o filho do Presidente.
As suas mensagens continham todas o mesmo apelo urgente: o Presidente Donald Trump precisava de denunciar imediatamente a violência e dizer à multidão para ir para casa.
Uma das questões-chave que a comissão do 6 de Janeiro da Câmara deverá levantar nas suas audições de Junho é saber a razão pela qual Trump não condenou publicamente o ataque durante horas, e se esse fracasso é prova de “incumprimento do dever” e prova de que Trump tentou obstruir a certificação da eleição pelo Congresso.
As mensagens de Meadows mostram que mesmo os mais próximos do antigo Presidente acreditavam que ele tinha o poder de parar a violência em tempo real.