Trump reitera que Biden autorizou o uso de “força letal” durante buscas em Mar-a-Lago

Donald Trump voltou a acusar Joe Biden, de o querer matar e de o tentar fazer através do Departamento de Justiça, ao ter autorizado o uso de “força letal” durante uma busca do FBI à sua mansão na Flórida, em 2022. A primeira acusação já havia sido criticada pelo procurador-geral Merrick Garland, que a qualificou como “falsa e extremamente perigosa”.

“Este é um alerta de Donald Trump. Força mortal? Biden autorizou-a. Eles trouxeram armas para o ataque a Mar-a-Lago”, lia-se num e-mail enviado pela campanha eleitoral de Trump, aos seus apoiantes.

“Estou farto da esquerda radical que está a destruir este país e a tentar destruir-me”, acrescentou a nota, que, segundo o jornal britânico The Guardian, enumerou as várias buscas, acusações e detenções de que Trump diz ter sido sujeito para fins políticos, antes de pedir donativos de até 500 dólares.

Sublinhe-se que a primeira acusação foi feita na semana passada, também num e-mail de angariação de fundos dirigido a apoiantes, Segundo o ex-presidente, a linguagem utilizada no mandado de busca a Mar-a-Lago, onde Trump escondeu documentos confidenciais, implicava que Biden queria que agentes armados o derrubassem.

Na sua rede social, observou ainda que “o Departamento de Justiça de Joe Biden autorizou o FBI a usar força letal” contra si. A sua campanha alimentou esta ideia, ao acrescentar num outro e-mail que “autorizar o uso de ‘força letal’ contra um ex-presidente dos Estados Unidos (e principal rival político do partido no poder) envolve o uso da lei como arma, para parte da administração Biden, a um nível totalmente novo”.