Uma América diferente
Muito interessante este artigo do Portugal Profundo:
“Nos EUA, os imigrantes ilegais seriam cerca de 10,5 milhões no ano de 2017, segundo uma avaliação modesta do Pew Research Center (20-8-2020) face a uma população residente de 331 milhões. A imigração da América Central e da Ásia tenderá a aumentar num ritmo mais acelerado. A batalha eleitoral era também uma batalha pela alma da América, não do propagado carácter, mas outra: a defesa xenófoba de uma América maioritariamente branca face ao melting pot de origens várias e o medo de colonização inversa pelos mexicanos e do aumento da criminalidade. Essa América perdeu.
As políticas de esquerda nos costumes vão ser promovidas, em obediência à mediática pressão do totalitarismo do politicamente correcto: defesa do aborto livre e gratuito até ao nascimento (partial birth-abortion), liberalização de drogas, casamento homossexual, adopção de crianças por casais homossexuais, barrigas de aluguer, redução do financiamento das polícias e abrandamento no combate à criminalidade, consentimento dos monopólios tecnológicos de comunicação e computadores (Google, Facebook, Twitter, Apple) e censura do discurso dos cidadãos, nomeadamente nas redes sociais.
As políticas socialistas na economia, que a esquerda deseja, excede a saúde e ensino superior tendencialmente gratuito nas escolas privadas (com subvenção das propinas) – que são consensuais na Europa -, mas agravamento fiscal sobre as famílias e as empresas, agravamento das taxas sobre as empresas industriais e agrícolas num Green New Deal de custo astronómico e marginalmente inconsequente, e aumento da subsidio-dependência que prolonga a pobreza em vez de promover o trabalho.