Urgência Obstétrica de Leiria fechada até às 09h00 de segunda-feira

A urgência Ginecológica/Obstétrica do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) está fechada até às 09h00 de segunda-feira devido à falta de médicos, situação que motiva também o encerramento da urgência Pediátrica no domingo por 24 horas.

“Informa-se que a Urgência Ginecológica/Obstétrica encontra-se encerrada entre as 09h00 de quinta-feira, dia 16 de novembro, até às 09h00 de segunda- feira, dia 20 de Novembro, devido à falta de recursos humanos médicos”, informou o CHL numa publicação na rede social Facebook.

De acordo com a mesma publicação, o CHL recomenda às grávidas ou utentes com problemas urgentes do foro ginecológico que contactem a Linha SNS 24 (808242424), que “poderá dar todo o apoio especializado e encaminhamento para a unidade de saúde mais apropriada”. “Em situações urgentes, as utentes poderão dirigir-se à Maternidade Dr. Bissaya Barreto ou à Maternidade Dr. Daniel de Matos”, as duas localizadas na cidade de Coimbra, referiu o CHL. Ainda segundo o CHL, apesar desta situação, “continua a estar garanti-da toda a atividade assistencial e programada, pelo que o acompanhamento e os cuidados prestados às grávidas e utentes na área da Ginecologia, no âmbito da consulta externa, não serão afetados por esta contingência, estando assegurada a capacidade de resposta nestas áreas”.

O CHL salientou que os constrangimentos afetam “unicamente o funcionamento da Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e do Bloco de Partos”. Na mesma rede social, o CHL divulgou que a Urgência Pediátrica vai estar fechada a partir das 09h00 de domingo, dia 19, por um período de 24 horas. Este serviço reabre às 09h00 de segunda-feira, dia 20. O CHL aconselha de novo o contacto com a Linha SNS 24 e, em caso de situações urgentes, as pessoas podem dirigir-se ao Hospital Pediátrico de Coimbra.

No sábado passado, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) revelou que mais de 30 urgências de várias especialidades iriam funcionar com limitações desde esse dia e durante uma semana, admitindo que a situação é provocada pela recusa dos médicos em fazer horas extraordinárias.