Venezuela denuncia plano de grupo extremista para atacar embaixada dos EUA em Caracas
A Venezuela denunciou planos de “sectores extremistas da direita local” para levar a cabo um atentado com explosivos contra a embaixada norte-americana em Caracas, onde alguns venezuelanos acreditam estar refugiada a líder da oposição Maria Corina Machado.
O alerta, que surge num contexto de crescentes tensões entre ambos países, foi feito na segunda-feira pelo presidente do parlamento venezuelano, Jorge Rodríguez, num comunicado divulgado online, informação que, segundo o Governo venezuelano, já seria do conhecimento das autoridades dos EUA.
O responsável explicou que também foi alertada “uma embaixada europeia sobre estes factos, para que comunique a gravidade desta informação ao pessoal diplomático dos EUA”.
“Ao mesmo tempo, reforçámos as medidas de segurança na referida sede diplomática, que o nosso Governo respeita e protege”, sublinhou.
Entretanto, através do programa “Com Maduro +” o Presidente da Venezuela explicou que, “apesar das diferenças”, Caracas protege aquela representação diplomática, que as autoridades locais estão “à procura dos envolvidos que se encontram em território venezuelano” e que já foi identificada uma pessoa, cuja identidade será revelada.
Nas últimas semanas têm circulado boatos online de que a líder da oposição Maria Corina Machado, que está na clandestinidade desde as eleições presidenciais de Julho de 2024, estaria refugiada nesse local. Também de que, em várias oportunidades, grupos de motociclistas armados afectos ao regime teriam rondado as instalações diplomáticas, à sua procura.
A Embaixada dos EUA em Caracas está encerrada desde Janeiro de 2019, depois de Nicolás Maduro romper relações com Washington.

