Juiz de Newark tinha reduzido caução de assaltante antes de este se ter envolvido no “carjacking” que vitimou um advogado em Short Hills

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Uma semana antes de envolver directamente no “carjacking” no centro comercial de Short Hills, Hanif Thompson foi visto a assaltar uma propriedade em Newark, entrar num Audi e de se escapar às autoridades, segundo Procuradores do condado de Essex. A polícia de Newark capturou Thompson perto da Weequahic Avenue no dia 8 de Dezembro e prendeu-o sob a acusação de assalto e resistência à autoridade. Ficou detido na prisão do condado até 11 de Dezembro quando um juiz municipal decidiu reduzir a sua fiança de 50 mil para 20 mil dólares ou 10% do total, ou seja 2 mil dólares.

Quatro dias mais tarde, o advogado de Hoboken, Dustin Friedland foi assassinado, vítima de um ataque levado a cabo por Thompson e três outros cúmplices com enormes cadastros policiais – Kevin Roberts, 35 anos, Basim Henry, 32 e Karif Ford de 31 anos. Não foi a primeira vez que Thompson, de 29 anos, foi apanhado nas malhas da lei e detido pela polícia. Os Procuradores confirmam que Thompson já fora o autor de sete crimes como adulto e por duas vezes não compareceu a audiências decretadas pelos tribunais.

em penitenciárias estaduais nos últimos dez anos. Uma primeira, de quatro anos por drogas e a segunda por ter furtado um automóvel em Livingston, NJ., em 2009. Em 2010 foi de novo preso por violação de liberdade condicional. No dia 6 de Outubro, Thompson foi acusado de de posse e distribuição de estupefacientes, após, juntamente com três cumplices ter sido detido após perseguição automóvel em Newark. No dia 9 de Janeiro as autoridades iniciaram o processo de apreensão de cerca de 2.400 dólares em dinheiro encontrados no veículo, assim como alguma quantidade de marijuana e cocaína. Discute-se agora a reforma do sistema de justiça e da necessidade de alterar o processo obtenção do dinheiro das fianças e de manter os marginais fora das cadeias. Um estudo feito em 2008 pelo departamento prisonal concluiu que cerca de 63% de 13 mil presidiários libertados em 2008 tinham cadastro prévio. Um estudo idêntico realizado dois anos antes mostrava que 65% do libertados seriam de novo detidos nos cinco anos posteriores à sua libertação. A opinião pública manifesta-se abertamente contra o sistema judicial aderentre apenas à questão das fianças, ignorando na maior parte dos casos o perigo que as mesmas constituem.