DIEGO MARADONA: Autópsia não detectou drogas ou álcool

Quase um mês depois da morte de Diego Armando Maradona foram conhecidos os resultados dos exames médicos complementares para se saber o que consumiu a lenda argentina nos dias anteriores ao falecimento. 

Segundo o jornal ‘Olé’, a autópsia não detectou drogas e álcool no organismo de Maradona, mas detectou medicamentos psicotrópicos.

A utilização destes fármacos despertou, assim, a atenção da investigação, uma vez que podem não ser indicados para quem sofre de problemas de coração. 

O passo seguinte da mesma investigação passará pela convocação de uma junta médica que irá determinar se a morte de Maradona poderia ter sido ou não evitada. 

Recorde-se que Diego Armando Maradona morreu a 25 de Novembro em casa. 

Caixa debaixo da cama

Enquanto a herança de Diego Armando Maradona é disputada entre os seus familiares, foi agora revelado, pela imprensa argentina, o que havia numa misteriosa caixa de sapatos que o ex-jogador escondia debaixo da cama. 

Para surpresa de muitos, Maradona guardou alguns dos seus tesouros mais importantes.

De acordo com as informações detalhadas, o ex-jogador mantinha no seu interior relógios Hublot, a carteira e correntes de ouro. 

Embora ainda não esteja confirmado, estima-se que ele também possa ter deixado o seu conhecido anel no valor de 300 mil dólares.

Embora a caixa fosse secreta, El Pibe confiou-a somente à cozinheira Monona, de quem “gostava, como de uma mãe”, revelou o advogado de El Pibe. 

Por isso, no dia da morte do ex-internacional argentino, ela entrou a correr no quarto e guar-dou a caixa na sua posse.

“Quero ser embalsamado e exibido”

O jornal britânico ‘The Sun’ revelou ainda o conteúdo de uma carta até agora desconhecida, redigida por Maradona no passado dia 13 de Outubro, pouco mais de um mês antes de morrer.

Na carta em causa, que foi dirigida ao advogado, Matías Morla, El Pibe pedia, expressamente, para que o seu corpo fosse “embalsamado e exibido” num museu, à imagem do que aconteceu com Vladimir Lenin, antigo chefe do governo russo.

“Após uma análise profunda, quero expressar o meu desejo de que, depois da minha morte, o meu corpo seja embalsamado e exibido no dito museu, rodeado dos meus principais troféus, objectos pessoais e memórias queridas, para continuar a receber o carinho das pessoas”, pode ler-se.

Uma ideia que já foi, entretanto, reforçada por Mariu Baudry, advogado da última companheira da ‘lenda’ do futebol mundial, Veronica Ojeda, que garante que o projecto já está, inclusive, a ser delineado.

“O plano é criar um mausoléu onde os adeptos o possam visitar. Isto foi algo que Maradona também discutiu com os irmãos. A proposta que temos é séria, concreta e com despesas asseguradas, mas seria responsabilidade da federação”, explicou.