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Ouro português viaja de NY para Paris

São as barras de ouro, valorizadas agora com os mercados, que se encontram na caixa-forte do Banco de Portugal, que correspondem a cerca de metade de toda a reserva de ouro do Estado português e que impediram uma quebra do lucro do Banco de Portugal. O resto está pelo mundo fora, e uma parcela até se encontrava, no ano passado, em Nova Iorque. Agora, veio para Paris.

“Temos realmente ouro, não é ficção, ele existe”, tinha já avisado Hélder Rosalino, administrador do Banco de Portugal, no complexo que a autoridade bancária tem no Carregado. Ouro que existe e que tem de ser verificado todos os anos, porque um auditor externo tem de olhar para as barras, avaliar o grau de pureza e ver se cumprem os mesmo parâmetros para validar aquilo que está nas contas do Banco de Portugal. O que está nas contas do supervisor é aquilo que resulta não só das reservas no Carregado, mas também do que pertence ao Banco de Portugal e foi depositado noutras geografias, noutros cofres idênticos.

Total são 382,5 toneladas de ouro. Há anos, desde 2006, que este é o peso das reservas deste metal. Chegaram a ser 866 toneladas, em 1974, mas depois começou uma política de diversificação de risco, e foram vendidas até se estabilizarem neste montante.

Portugal Continental sofre “mini-onda de calor”

Os meteorologistas antecipam uma “mini-onda de calor”, com temperaturas atípicas para o mês de Maio. Não é algo inédito, mas há possibilidade de se atingirem “valores extremos absolutos” para a época do ano. A mesma corrente de ar quente pode ainda arrastar para Portugal as já conhecidas poeiras de África.

Alfredo Rocha, professor de Meteorologia e Clima do Departamento de Física, também refere que, a partir de sexta-feira à tarde, haverá um aumento das temperaturas em todo o país, “a começar no sul e depois a estender-se ao norte, afectando mais o centro e interior de Portugal e menos o litoral”.

No domingo, as temperaturas “descem suavemente, voltando aos valores normais para a época”.

Sernancelhe, Viseu – Cria balcão para registar terrenos

O Município de Sernancelhe já tem em funcionamento o BUPI (Balcão Único do Prédio), uma plataforma online que permite identificar e registar os prédios rústicos (terrenos) existentes no Concelho. O BUPI pretende registar, para já, mais de 22 mil terrenos e, a partir de Dezembro.

Atendendo à importância deste balcão para a protecção e valorização das propriedades rústicas, para a sustentabilidade do território e para uma gestão mais equilibrada dos espaços rurais e florestais, o Município de Sernancelhe reuniu com as Juntas de Freguesia e foi acordado que o BUPI vai às aldeias, ao encontro das pessoas e, por isso, técnicos habilitados estarão entre 15 dias e um mês em cada terra para proceder ao registo dos terrenos de todas as pessoas que o queiram fazer.

Importa referir que este processo é totalmente gratuito e para o registo os munícipes apenas terão de apresentar cartão de cidadão, caderneta predial e outros documentos comprovactivos da titularidade das propriedades, como uma escritura de compra e venda, habilitação de herdeiros ou decisão judicial.