Drone e 700 militares na operação da GNR na peregrinação de 13 de Maio em Fátima

A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai contar com um drone nas operações de segurança da peregrinação de 12 e 13 de Maio ao Santuário de Fátima, revelou o coronel Gonçalo Carvalho, comandante do Comando Territorial de Santarém daquela força.

Este responsável adiantou, em conferência de imprensa, que, além do Comando de Santarém, nas operações de segurança, que se prolongam até dia 15, domingo, vão estar envolvidos o Comando de Leiria, a Unidade Nacional de Trânsito e a Unidade de Intervenção, num total de 700 militares da Guarda.

Equipas apeadas, de bicicleta ou a cavalo, bem como meios cinotécnicos, vão estar em permanência na cidade de Fátima até domingo, na segunda fase da operação Peregrinação Segura 2022, cuja primeira fase se iniciou no dia 30 de Abril.

Segundo o tenente-coronel João Fonseca, das Relações Públicas da GNR, a primeira fase teve como objetivo “garantir a segurança dos peregrinos em deslocação para Fátima”, enquanto a segunda fase, que começa na quinta-feira e termina no domingo, visa a segurança “das celebrações no Santuário e dos peregrinos em Fátima”.

Quanto à afluência de fiéis nesta que é a primeira grande peregrinação à Cova da Iria depois de eliminada a maior parte dos constrangimentos provocados pela pandemia de covid-19, outro responsável da GNR, o tenente-coronel Duarte da Graça, apontou para “um número próximo do que se registou em 2019”.

Será, segundo aquele oficial, “uma afluência significativa, idêntica à registada no período pré-pandemia”, acrescentou.

A peregrinação de 12 e 13 de Maio ao Santuário de Fátima é presidida pelo arcebispo Edgar Peña Parra, substituto da Secretaria de Estado do Vaticano.

Os peregrinos estrangeiros vão poder participar nas missas celebradas nas sete línguas oficiais do Santuário de Fátima, na Capelinha das Aparições, estando inscritos, entre outros, grupos de Itália, Brasil, Estados Unidos, México, Alemanha, Polónia, Espanha, Áustria, Cabo Verde, Coreia do Sul, El Salvador, Equador, Gibraltar e Panamá, além de muitos de Portugal.

O presidente da celebração, Edgar Peña Parra, de 62 anos, é diplomata da Santa Sé desde 1993, sendo de origem venezuelana.

Actual substituto da Secretaria de Estado do Vaticano, serviu como Núncio Apostólico no Paquistão, entre 2011 e 2014, e em Moçambique, de 2014 a 2018.