ELIZABETH: Alunos finalistas da Escola “Amadeu Correia ” – Leslie Marto

A jovem luso-americana Leslei Marto, de 16 anos de idade, foi um dos sete alunos finalistas do 9.º ano na Escola “Amadeu Correia”, que funciona agregada ao PISC (Portuguese Instructive Social Club) da cidade de Elizabeth, no estado de New Jersey.

Natural de Livingston, no “Estado Jardim”, a Leslei é fruto de um casamento multicultural: o pai é português, dos arredores de Lisboa, e a mãe colombiana. Vive actualmente na cidade de Elizabeth, onde frequenta a Thomas Jefferson Arts Academy.

Leslie Marto é uma das alunas finalistas na Escola “Amadeu Correia” do PISC

“Considero a minha passagem pela Escola “Amadeu Correia” do PISC uma experiência muito positiva, gostei imenso”, afirma Lesley Marto, em entrevista ao jornal LUSO-AMERICANO. “Foi como entrar num país novo, onde diz muitos amigos e descobri toda uma nova cultura – da música à gastronomia. Uma autêntica família!”

A jovem luso-descendente reconhece que ter crescido num lar multicultural foi uma vivência com desafios mas que também a enriqueceu. “Vivíamos nos Estados Unidos, entre duas culturas”, nota, “e devo dizer que os meus pais fizeram um bom trabalho na gestão dessa situação, encontrando um meio termo ao educarem-me a mim e à minha irmã.”

O pai incentivava-a a falar português e inscreveu-a no Rancho Folclórico “Danças e Cantares de Portugal”, do PISC. “Já a minha mãe, que veio para os Estados Unidos com seis anos de idade, falava em inglês e espanhol connosco. E, para além de ter aprendido a fazer pratos da comida portuguesa, dedicava-se mais à culinária da sua terra. Por isso, estivemos sempre expostos a duas culturas.”

O contacto com o inglês deu-se mais a nível dos professores no ensino americano.

Na “Amadeu Correia”, Leslei Marto pôde ainda “identificar as diferenças reais entre o português e o espanhol e aprender o significado de muitas das suas palavras, tal como as diferenças gramaticais.”

O que mais gostou, a nível de currículo, na escola do PISC, foi mesmo de “aprender a escrever e a falar português, sobretudo aprender a pronunciar as palavras e a criar frases.”

A jovem luso-descendente, que em pequena passada férias em Portugal, diz já ter decidido a carreira a seguir na universidade: jornalismo. “Gosto de ser uma espectadora atenta da realidade e daquilo que se passa em nosso redor”, explica. “Sobretudo de escrever de forma crítica sobre o que observo e acrescentar as minhas opiniões. Na verdade, reconheço que me expresso melhor a escrever do que a falar.”

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