EUA incluem Irão, grupo Wagner e talibãs na “lista negra” de liberdade religiosa

O Governo dos EUA anunciou na segunda- feira (5), a sua ‘lista negra’ de países e organizações que atentam contra a liberdade religiosa, nela incluindo Cuba, China, Irão, Rússia, o grupo Wagner e os talibãs, entre outros.

“Em todo o mundo, Governos e organizações não-estatais perseguem, ameaçam, prendem e até matam pessoas por causa das suas crenças. Em alguns casos, cortam a liberdade de religião das pessoas para aproveitar oportunidades de obtenção de benefícios políticos”, declarou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

“Esses actos semeiam a divisão, minam a segurança económica e ameaçam a estabilidade política e a paz (mundial)”, disse Blinken, num comunicado em que sublinhou que “os EUA não ficarão de braços cruzados perante tais abusos”.

Esta ‘lista negra’ anualmente elaborada pelo Departamento de Estado dos EUA tem este ano vários “repetentes”, como Myanmar, China, Eritreia, Irão, Coreia do Norte, Paquistão, Rússia, Arábia Saudita, Tajiquistão e Turcomenistão, países que acusa de cometerem ou tolerarem “violações especialmente graves da liberdade religiosa”.

A inclusão, em 2022, de Cuba e da Nicarágua representa mais um passo na degradação das relações do Governo do Presidente Joe Biden com o de Havana, liderado por Miguel Díaz Canel, e o de Manágua, presidido por Daniel Ortega.