FC PORTO: Martínez dá vitória aos ‘dragões’ nos descontos

Um golo de Toni Martínez, nos descontos, garantiu sábado ao FC Porto um suado triunfo na recepção ao Santa Clara, por 2-1, ficando provisoriamente mais perto do líder Sporting, na 25.ª jornada da I Liga de futebol.

O avançado espanhol resolveu com um cabeceamento, aos 90+5 minutos, um jogo que estava complicado para os campeões em título, depois de Carlos Júnior, aos 56, ter restabelecido o empate para o Santa Clara, de grande penalidade, respondendo ao tento de Sérgio Oliveira, para o FC Porto, aos 49, também de penálti.

Com este triunfo, o FC Porto reforçou o segundo lugar, com 57 pontos, agora a sete do Sporting, que só vai a jogo na segunda-feira (em Moreira de Cónegos), enquanto o Santa Clara mantém provisoriamente o sétimo posto, com os mesmos 32.

A equipa inicial do FC Porto respeitou a gestão anunciada por Sérgio Conceição na antevisão ao jogo: Zaidu e Corona foram dos jogadores mais castigados na ronda das selecções e foram para o banco, substituídos por Nanu e Luis Díaz, enquanto Diogo Leite rendeu Mbemba.

No Santa Clara, Daniel Ramos viu-se forçado a algumas adaptações no ‘onze’, face à indisponibilidade de Fábio Cardoso e Allano, a cumprirem castigo, juntando-se ao lote de indisponíveis Anderson Carvalho, que se ressentiu de problemas físicos. Só Rui Costa saiu por opção técnica, numa equipa inicial que voltou a contar com João Afonso, Nené, Ukra e Crysan.

Sérgio Conceição realça vitória ‘inequívoca’

No final do encontro, Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, afirmou: “A nossa vitória é inequívoca, justa, mas pela forma desinibida como o Santa Clara jogou, se empatasse por isso, acharia justo. Claro que a haver um vencedor, pelas oportunidades, teríamos de ser nós.”

“Há mérito do Santa Clara, ao sair a jogar na primeira fase de construção, mas, se nos lembrarmos do jogo todo, não me lembro de uma oportunidade clara [do Santa Clara], apesar dos livres do Lincoln, que bate bem. E houve, também, de algum demérito nos-so”, prosseguiu.

Todas as condicionantes [jogos das selecções, desgaste acumulado em alguns jogadores] fizeram com que a preparação fosse mais difícil, mas não podemos justificar tudo com isso”, disse ainda.