IDOSOS: A importância da sopa na alimentação diária
A ingestão diária de sopa deveria ser obrigatória pela sua riqueza nutricional e pelo seu baixo valor calórico.
Apesar de ser consumida em todas as regiões do nosso país, qualquer sopa tem sempre uma base constituída maioritariamente por água, “farináceos” que podem ser batata, feijão ou outra leguminosa, ou mesmo pão, como, por exemplo, no Alentejo.
Invariavelmente, os produtos hortícolas como hortaliças de diversos géneros, cenouras, cebolas, abóbora, tomates, feijão verde, entre muitos outros, entram também na sua constituição.
Tudo temperado com um fio de azeite. Sim, apenas um fio não mais do que isso.
A sopa é rica em vitaminas, minerais e antioxidantes, possuindo, também, um elevado teor de fibras, idealmente combinadas com água para uma maior saciedade e um melhor funcionamento intestinal.
Assim, podemos dizer que a sopa é um alimento pouco calórico e com uma grande variedade de legumes, de sabor sempre diferente; a combinação de fibras alimentares com um elevado teor em água tornam-na num bom regulador intestinal; nas crianças, constitui muitas vezes a única forma de estas ingerirem vegetais; permite aproveitar vitaminas e minerais que se perdem quando se desperdiça a água de cozedura; é pouco alergénica (fraca probabilidade de provocar alergias); não contém as moléculas agressivas que se formam noutros processos de confecção (como nos fritos ou nos grelhados na brasa); proporciona ao organismo um bom aproveitamento dos seus nutrientes; é de fácil digestão; por ser um alimento com grande volume, sacia rapidamente, enquanto contém poucas calorias, sendo, por isso, um importante aporte na prevenção e combate à obesidade.