Jogos Políticos
O Portugal Profundo explica tudo tim-tim por tim-tim.
A vitória de Joe Biden do Partido Democrata, na eleição presidencial dos EUA de 3 de Novembro de 2020, implica uma mudança nas relações internacionais para além da política interna. Os resultados foram objecto de reclamação, principalmente por causa do voto por correspondência que aumentou muito por causa do receio da doença da Covid-19, mas os casos apurados de fraude ocasional e desvio de votos não parecem alterar a vitória em cada estado e na federação. Porém, é provável que o Senado continue com maioria republicana, os quais podem obstaculizar as políticas ‘liberais’. Ao passo que a Câmara dos Representantes se manterá com maioria do partido Democrata, ainda que mais reduzida. Joe Biden parece afectado por um declínio cognitivo evidente e que o debilitará ainda mais por motivo da idade (Biden fez 78 anos em 20 de Novembro de 2020) e da exigência da função. A vice-presidente Kamala Harris, de pendor radical de esquerda, ainda que pragmática sobre o poder, tenderá a assumir um papel político crescente até à sucessão formal. Além do escândalo do Obamagate, na qual Biden também terá estado envolvido. Já agora, atente-se ao desaparecido agente maltês da CIA, Joseph Mifsud, cujo passaporte foi encontrado no aeroporto da Madeira em 5 de Agosto de 2017, e que terá sido encarregado pela agência de espiona- gem norte-americana para plantar informação, em 2016, num jovem e inexperiente assessor da campanha de Trump, George Papadopoulos de que os russos queriam ajudar o candidato republicano, sendo a informação recolhida depois por um embaixador da Austrália na Grã-Bretanha, amigo de Bill e Hillary Clinton, Alexander Downer, a quem Papadopoulos confessou essa promessa de apoio numa noite de copos num bar, passada pelo diploma australiano à CIA – e daí se abriu a investigação a Trump que degenerou no fali- do impeachment. Porém, à distância, a espionagem de Obama/Clinton resultou porque enfraqueceu Trump com o processo de impeachment e prejudicou a sua reeleição. Verdade, verdadinha!