LUÍS FIGUEIREDO: Detective português vai a Las Vegas a seminário sobre drones

Por HENRIQUE MANO | News Editor

O detective português Luís Figueiredo, de 43 anos e dezasseis de experiência na área de segurança pública, é um dos convidados a intervir no evento “DJI AirWorks”, promovido pela empresa fabricante de drones DJI Enterprise.

O seminário vai decorrer de 10 a 12 de Outubro, no The Mirage Hotel & Casino, na cidade de Las Vegas, com alguns dos maiores experts no sector – entre os quais se encontra o detective português, que é coordenador da unidade de veículos aéreos não tripulados (‘drones’) da Polícia de Elizabeth, no estado note-americano de New Jersey. Figueiredo é igualmente operador-chefe de ‘drones’ na unidade UAS (Unmanned Aircraft System) daquele departamento, que ajudou a criar em 2017.

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | O detective português Luís Figueiredo, da Polícia de Elizabeth, NJ, junto a um dos drones que comanda

“Fomos a primeira polícia do país a obter autorização da FAA (o organismo federal de controlo da aviação comercial) de penetração no espaço aéreo à volta do Aeroporto de Newark, um dos mais movimentados nos Estados Unidos”, afirma o detective Luís Figueiredo, em entrevista ao jornal LUSO-AMERICANO. “O nosso programa de utilização de ‘drones’ aqui em Elizabeth é provavelmente o mais sofisticado de New Jersey e um dos mais avançados no nordeste da América.”

Figueiredo lembra que o ‘drone’ “é um equipamento tecnológico que pode assumir diversas utilidades, sobretudo em trabalhos pesados e ambientes adversos. Trata-se de mais uma ferramenta de segurança não apenas para os profissionais da polícia, como para os cidadãos em geral – uma vez que é utilizada tanto em situações de perseguição de criminosos, como na localização de pessoas desaparecidas, reconstituição de cenas de acidentes ou mesmo grandes incêndios.”

Criada em 2017, a UAS da Polícia de Elizabeth conta já com 12 ‘drones’ e mais de uma dezenas de respectivos operadores.

Agora com 8 anos de experiência acumulada como operador de ‘drones’, e mais de 400 horas ao leme daqueles veículos aéreos não tripulados, o português é hoje um ‘expert’ no sector. Deu já assistência a mais de 50 departamentos policiais do ‘Estado Jardim’ que seguiram as pegadas de Elizabeth e criaram os seus próprios UAS’s, nomeadamente a nível de treino, compra de equipamento, identificação de estratégias, etc..

Luís figueiredo nasceu em Aguim, perto de Anadia, na zona da Bairrada; tinha 5 anos quando os pais emigraram para os EUA, estabelecendo-se em Elizabeth, onde fez o liceu. Formar-se-ia posteriormente em criminologia pela New Jersey City University, em 2003. Três anos depois, aos 26, tornava-se agente da Polícia de Elizabeth. Fez trabalho de patrulha durante alguns anos e, em 2011, é integrado na ‘Street Crimes Unit’, para mais tarde se juntar à Divisão de combate aos narcóticos – subindo a detective em 2017.

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