Marcelo Rebelo de Sousa quer solução rápida para “crise aeroporto”
O presidente da República lembra ter dito que não conhecia o despacho e lembra também que este já foi revogado. O presidente entende que os portugueses esperam uma decisão relativamente rápida, que seja consensual e, enfim, que seja consistente.
Sem responder a quaisquer perguntas, Marcelo Rebelo de Sousa foi o último responsável político a comentar no Palácio de Belém a crise que marcou o dia e que chegou a abrir a porta à demissão do ministro das Infraestruturas, referindo que cabe ao primeiro-ministro gerir a equipa do executivo, que ele próprio escolhe. Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou contudo três exigências quanto ao novo aeroporto de Lisboa.
O Presidente quer uma solução “rápida”, “consensual” para ser para “décadas”, e ainda “clara” e “consistente”, do ponto de vista político, técnico, económico e do direito, “para ser credível”. Após a publicação do despacho sobre as soluções governativas para o novo aeroporto de Lisboa, dias antes do Partido Social Democrata substituir o líder, Rui Rio sai e entra Luís Montenegro, o ministro das Infraestrturas, Pedro Nuno Santos, descartou a cooperação institucional no tema, ultrapassando o próprio primeiro-ministro que insistira nesse consenso.
O ministro lamentou publicamente os erros cometidos e pediu desculpa a todo o executivo. António Costa afirmou que Pedro Nuno Santos “não agiu de má fé”, sublinhou que ele corrigiu de imediato o erro grave, com humildade e que o despacho está revogado, pelo que o incidente foi ultrapassado.