NATO: Rutte propõe oficialmente a Estados-membros gastos militares no valor de 5% do PIB

O secretário-geral da NATO propôs quinta-feira, oficialmente, que os líderes da organização concordem, na cimeira deste mês, em Haia, aumentar os gastos com defesa para 5% do PIB, para cobrir os custos das capacidades militares da organização.

“Vou propor um plano de investimento global que totalizará 5% do PIB [produto interno bruto] em investimento na defesa: 3,5% do PIB para gastos puros com Defesa com base nos custos globais para atingir os novos objectivos de capacidade que os ministros acabaram de acordar e 1,5% do PIB anual em investimentos relacionados com a defesa e a segurança, como infraestruturas e indústria”, disse Mark Rutte, após uma reunião dos ministros da Defesa da Aliança Atlântica.

A cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) vai decorrer a 24 e 25 deste mês em Haia.

Após a reunião dos ministros da Defesa da NATO, que acordou os novos requisitos de capacidades militares, o ex-primeiro-ministro dos Países Baixos confirmou a iniciativa para a cimeira de Haia, em que se espera que os líderes da Aliança Atlântica cheguem a um acordo sobre o novo pacto.

Na conferência de imprensa, Rutte evitou, contudo, fixar um prazo para que os aliados cumpram essa meta.

Nesta última secção serão consideradas questões como a mobilidade militar, o desenvolvimento da base industrial e a preparação para situações de conflito e emergência, detalhou Rutte.