NOVA IORQUE: Diplomatas portuguesas evocam memória das 9 vítimas de origem lusa

Por HENRIQUE MANO | Nova Iorque

A representante permanente de Portugal junto da ONU, embaixadora Ana Paula Zacarias, e a cônsul-geral de Portugal em Nova Iorque, Luísa Pais Lowe, prestaram domingo (10 de Setembro) uma simbólica homenagem às 9 vítimas de origem portuguesa dos atentados terroristas às Torres Gémeas.

É pelo segundo ano consecutivo que as diplomatas portuguesas se deslocam ao Memorial do 9/11 para a homenagem, onde também esteve presente o luso-americano Renato Baptista, director de operações do Memorial e Museu do 11 de Setembro na baixa de Manhattan.

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | O grupo de portugueses que esteve domingo, 10 de Setembro, no Memorial do 9/11

A cerimónia deste ano contou ainda com a presença do capitão Artur Sanhudo, reformado dos Bombeiros de Newark, que fez parte do grupo de elementos da segurança civil que fez parte da operação de resgate e limpeza do Ponto Zero.

Apesar do mau tempo que se fez sentir naquela manhã, foi possível colocar uma bandeira de Portugal e uma rosa branca em cada um dos nomes das 9 vítimas no mural do memorial, sendo elas: João Alberto da Fonseca Aguiar, Jr.,  Carlos Silvério da Costa, Dennis Gomes, Mark Steven Jardim, Christopher D. Mello, Manuel João da Mota, António Augusto Tomé Rocha, Raymond James Rocha e António José Carrusca Rodrigues.

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | O capitão reformado dos Bombeiros de Newark, Artur Sanhudo, na cerimónia

“É sempre importante nunca esquecer”, sublinha a cônsul-geral Luísa Pais Lowe, em declarações ao jornal LUSO-AMERICANO. “Isto é uma frase que usamos com todos os horrores que acontecem no mundo mas é verdade, não podemos esquecer e temos todos de trabalhar para que não volte a acontecer”.

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | A cônsul-geral de Portugal em Nova Iorque, Luísa Pais Lowe, na cerimónia

Artur Sanhudo, o 1.º português a entrar nos Bombeiros de Newark e a chegar a capitão, percebe bem a importância de não deixar cair o 11 de Setembro no esquecimento. Por isso levou consigo o neto à cerimónia…

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Arthur Barreto (9/11 Memorial & Museum), embaixadora Ana Paula Zacarias, capitão Artur Sanhudo, cônsul-geral Luísa Pais Lowe, Renato Baptista (director de operações do memorial) e Abilio Guimaraes (9/11 Memorial & Museum)

“É sempre um dia muito triste, morreu muita gente inocente aqui. E disso não nos podemos mesmo esquecer”.

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Crystal Fernandes, Presidente da NYPALC, na cerimónia

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Virgínia Feitoza (AICEP) na cerimónia

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | O capitão Artur Sanhudo e o neto, Sean Navedo

Renato Baptista, director de operações do memorial e museu, enfatiza: “Este dia é sempre uma forma de relembrar o que aqui se passou e como essa data mudou o mundo inteiro. Nunca nos devemos esquecer e cabe-nos a nós passar essa mentalidade aos nossos filhos. O nosso pensamento está com as famílias das vítimas, que todos os dias têm de lidar com a difícil perda dos seus entes queridos”.

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